Demanda por iPhone 7 faz Apple aumentar (e muito) produção do smartphone

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Mais do mesmo? Falta de criatividade? Uma notícia veiculada pela imprensa oriental pode indicar que, apesar da percepção de parte do público em relação ao mais novo lançamento da Apple – considerado “morno” em relação a versões anteriores –, o iPhone 7 pode ser um sucesso bem acima do esperado. De acordo com o DigiTimes, a empresa pode estar se movimentando junto a parceiros para garantir um aumento considerável na produção do seu recém-lançado smartphone a partir de agora.

Ao que parece, nem mesmo o design similar ao de seus irmãos mais velhos ou a remoção da entrada para fones de ouvido foram suficientes para fazer com que os consumidores aficionados pelos produtos da Empresa da Maçã desistissem da compra na hora de escolher seu novo iPhone 7. Na verdade, a demanda para esses celulares parece ser tão grande que os consumidores norte-americanos andam tendo dificuldade em achar alguns dos modelos nas lojas da companhia.

Cook e sua turma podem ter errado nos cálculos, mas o resultado é positivo

O aparelho tradicional na cor Jet Black (preto fosco), por exemplo, dificilmente é encontrado em prateleiras, enquanto o pedido online estima uma entrega que pode levar de três semanas a dois meses para ser efetuada. O iPhone 7 Plus, queridinho de quem não dispensa telas maiores e recursos mais ousados – como a câmera dupla e mais memória RAM –, também passa por situação similar praticamente desde que a nova família de smartphones da Apple foi liberada oficialmente para vendas.

Errando “de leve” as contas...

Ok, mas o exatamente quanto a Apple está lucrando com esses produtos e o quanto ela subestimou a fome do mercado por mais iPhones? A primeira questão é difícil de responder no momento, já que a empresa ainda não teve sua primeira reunião para apresentação dos relatórios referentes aos ganhos da marca no último trimestre. Mesmo assim, tudo indica que a dupla iPhone 7 e 7 Plus pode ser mais um projeto da empresa a figurar entre os celulares mais vendidos – e lucrativos – do mundo.

A estimativa é que companhia tenha soltado uma leva inicial de iPhone 7 um terço menor do que os usuários eram capazes de consumir de imediato

Em relação a segunda parte da pergunta, já fica um pouco mais tranquilo ter uma noção do quão aquém ficou o número de novos iPhones produzidos. Segundo a fonte do jornal taiwanês, a Apple pediu que duas de suas parceiras na fabricação de painéis sensíveis ao toque – a TPK Holding e a General Interface Solution (GIS) – aumentassem de 20% a 30% a produção desse item para esse final de ano. Com isso a estimativa é que companhia tenha soltado uma leva inicial de iPhone 7 um terço menor do que os usuários eram capazes de consumir de imediato.

Com essa mudança, a perspectiva é que os novos aparelhos fechem 2016 com até 84 milhões de unidades no mercado, um número bastante próximo dos quase 90 milhões de iPhone 6s comercializados no segundo semestre de 2015. Ao que parece, independentemente das críticas ao lançamento, Tim Cook e sua equipe continuam tocando com maestria a empresa e colhendo os frutos do seu trabalho na indústria de tecnologia mobile. Algum palpite de até quando essa boa fase e os lucros astronômicos devem durar?

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