Apesar de todos os rumores a respeito do evento organizado pelo Facebook dedicado às plataformas portáteis, não foi dessa vez que a maior rede social do mundo lançou seu próprio celular.
Comandada pelo CEO da empresa, Mark Zuckerberg, a apresentação mostrou as novas funções do aplicativo para smartphones do Facebook. Entre as novidades, estão a inclusão das funções “Places” – voltada para a geolocalização – e “Groups”, que permite separar os contatos na rede social em diferentes categorias.
Login único
Uma das principais inovações do Facebook Mobile – tanto no Android quanto no iOS – é o “Single Sign-on”.
Com esta função, uma simplificação do Facebook Connect, torna-se muito mais fácil e ágil acionar serviços e aplicativos relacionados ao Facebook. Uma vez que o aplicativo da rede social já esteja conectado a uma conta, o usuário não precisará mais fornecer nomes e senhas para acessar essas ferramentas de terceiros.
“O iPad não é mobile”
Quando perguntado sobre um aplicativo do Facebook para o tablet da Apple, esta frase foi a resposta dada por Zuckerberg. O CEO do Facebook ainda completou que o dispositivo é, na verdade, um computador, e esta seria a razão pela qual não haveria comentários a respeito em um evento voltado para smartphones.
Fonte do vídeo: Business Insider
A declaração causou algum mal estar na plateia, com poucos aplausos e risadas tímidas acompanhando o desenrolar da pergunta. Logo depois, o microfone foi passado para Erick Tseng, vice-presidente da companhia, que desenvolveu melhor o assunto.
Segundo Tseng, a questão sobre o iPad é maior do que apenas o aparelho da Apple. Com vários fabricantes lançando tablets em formatos muito semelhantes – telas sensíveis a toque e aproximadamente 10 polegadas – não é possível para os desenvolvedores se dedicarem exclusivamente ao iPad.
Uma nova categoria
O raciocínio dos desenvolvedores do Facebook a respeito dos tablets é, pelo menos até o momento, manter o acesso para esses dispositivos via web, na versão otimizada para dispositivos touchscreen.
Dessa forma, a rede social não se torna “refém” de um único aparelho, e a equipe de programação do Facebook pode estudar qual a melhor maneira de entrar no ramo dos tablets.
