Mais de 80 entidades se unem contra espionagem de telefonemas e da internet

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Página principal do Stopwatching.us. (Fonte da imagem: Reprodução/Stopwatching.us)

Após o escândalo causado pelas revelações de um ex-membro da CIA a respeito de esquemas de espionagem de telefonemas e registros de internet por órgãos do governo norte-americano, mais de 80 fundações, institutos e ONGs se uniram para lançar a campanha Stopwatching.us (“Pare de nos vigiar”, em tradução livre).

Entre as instituições participantes estão grandes nomes estadunidenses, como o Greenpeace, a American Civil Liberties Union (ACLU) e a fundação Mozilla (responsável pelo Firefox). Até mesmo o órgão brasileiro Centro de Cultura Luiz Freire e personalidades como o ator John Cusack (do filme “Os Queridinhos da América”) e a ativista Birgitta Jónsdóttir se juntaram à causa.

O site da campanha funciona como um abaixo-assinado digital, que será enviado ao Congresso norte-americano. Ele será anexado a uma carta na qual as instituições exigem que sejam divulgadas mais informações sobre o programa de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês). Outras demandas estão presentes no documento:

  • O Congresso deve fazer reformas na Seção 215 do “USA Patriot Act”, no privilégio de segredos de Estado e no “FISA Amendments Act” para deixar claro que a espionagem da atividade na internet e de registros telefônicos de qualquer pessoa residindo nos EUA é proibida e que violações podem ser julgadas por corte pública;
  • A extensão da espionagem doméstica deve ser investigada, reportada e revelada ao público por meio da criação de um comitê especial. Ele deverá desenvolver recomendações específicas para reformas legais e regulatórias que acabem com a vigilância inconstitucional;
  • Fazer com que os oficiais públicos cuja responsabilidade for comprovada respondam pela espionagem inconstitucional.
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