Criador da web propõe um ‘novo contrato’ para proteger e ampliar a rede

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Tim Berners-Lee é mundialmente conhecido por ter sido o criador da web e, mais recentemente, por ser um crítico dos rumos tomados pela rede. Diante desse cenário, ele propôs na última segunda-feira (5) a criação de um “Contrato para a Web” a partir do qual empresas, governos e cidadãos se envolverão na proteção e no aprimoramento da web.

O “Pai da Web”, que ofereceu a sua criação ao mundo de forma aberta e gratuita no fim dos anos 80, quer um esforço conjunto para ampliar o acesso à web e mantê-la segura e acessível. A ideia passa por uma mudança de comportamento de quem está na rede a fim de fortalecer a confiabilidade e reduzir os discursos de ódio e as possibilidades de censura e violação de privacidade.

Na ideia descrita por Bernenrs-Lee, governos garantirão acesso livre e contínuo à web, sempre respeitando a privacidade e a liberdade de seus cidadãos, e as empresas de tecnologia garantirão que tais valores serão mantidos e fortalecidos de maneiras inovadoras.

“Cada parte terá que se comprometer com a solidificação e a convivência com alguns valores, modificando a forma como trabalham e aprimoram a sua confiabilidade e a confiança em outras pessoas”, comenta o criador da rede mundial de computadores ao CNET. “Não esperamos que alguém faça isso por altruísmo, esperamos que o faça por colaboração”, comenta.

A participação individual é vista pelo físico britânico como essencial. Na sua visão, o engajamento das pessoas é capaz de garantir o desenvolvimento de comunidades fortes e nas quais cada usuário da web se sentirá seguro e amparado, elementos cruciais para manter a web global e acessível.

Para 2019

A ideia de um trabalho em grupo é ampla, aponta Berners-Lee, que espera a formação de grupos de trabalho e discussão com diferentes entes da web e sobre os mais variados temas — de anonimato e acessbilidade a combate aos discurso de ódio. Com isso, ele espera ter formatado um documento de fato para ser assinado por governos, empresas e cidadãos até maio de 2019.

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