Qualcomm lista operadoras e fabricantes para lançamento da rede 5G em 2019

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A quinta geração de internet móvel, ou 5G, promete impulsionar várias tecnologias, como dispositivo da Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT), carros autônomos, cidades inteligentes e redes sem fio de alto desempenho, já que promete velocidade pelo menos dez vezes superior ao 4G, além de baixa latência. A previsão era de que ela chegasse ao mercado global somente em 2020, contudo, a Qualcomm divulgou uma lista com os participantes do lançamento, que deve ficar já para 2019.

Entre as operadoras confirmadas para fazer parte da etapa inicial de testes comerciais estão AT&T, BT, China Telecom, China Mobile, China Unicorn, Deusthe Telekom, KDDI, KT, LG U+, NTT Docomo, Orange, Singtel, SK Telecom, Sprint, Telstra, TIMVerizon e Vodafone Group. Todas devem utilizar o novo modem Snapdragon X50 5G, com capacidade de download à velocidade de até 5 gigabits por segundo.

5g qualcomm snapdragon x50

Entre as fabricantes de dispositivos estão LG, HTC, Oppo, HMD, ZTE, Xiaomi, Vivo, Sony, Asus, Fujitsu, Sharp, Sierra Wireless, Netgear, Netcomm Wireless, Telit, WNC, Wingtech e Inseego. Note que há três importantes ausências nesse bolo: a Samsung vem resolvendo uma disputa com Qualcomm e pode utilizar seu chipset Exynos, enquanto a Apple acumula vários imbróglios nos tribunais, por conta de royalties.

Já a Huawei não está nesse rol porque, segundo o Diretor de Marketing de Produtos, Sheriff Hanna, “ela já possui seus próprios processadores e modens celulares”. Sobre a Maçã, há a esperança de que haja uma aproximação. “Queremos todo mundo nos negócios. Incluindo a Apple.”

Enquanto isso, no Brasil…

Pode ser que a gente demore muito para ver o 5G por aqui. A previsão do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CpQD) é de que a rede só deve se popularizar por aqui em meados de 2030, simplesmente "por não haver infraestrutura e modelos de negócios adequados". Segundo seu vice-presidente, Alberto Paradisi, o próprio 4G, presente no Brasil já há mais de dez anos, nem mesmo ultrapassou 40% da base existente.

Pode ser que esse tempo seja reduzido ao longo dos próximos anos, contudo, é melhor aguardar um pouco antes de fazer uma projeção mais próxima.

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