AlphaGo: inteligência artificial do Google quer vencer jogos e até doenças

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No melhor estilo “Ex-Machina”, a Google aposta pesado em um sistema de inteligência artificial capaz de raciocinar de forma tão complexa e avançada quanto o cérebro humano.

Usando as tecnologias desenvolvidas pela DeepMind, empresa que a Google abocanhou em 2014 pela singela quantia de US$ 625 milhões, o AlphaGo é um projeto que pretende encontrar soluções que não imaginaríamos como palpáveis até pouco tempo atrás.

Em um primeiro momento, o AlphaGo vem como uma máquina apenas para encontrar todas as possibilidades do “Go” — um jogo de tabuleiro criado na China há mais de 2 mil anos que lida com somas e coloca duas pessoas para controlarem pedras de cores opostas.

A inteligência artificial do Google já se mostrou muito eficiente nesse jogo, derrotando alguns dos melhores do mundo. Só que ele vai ficar mais intenso, pois o AlphaGo vai participar de um campeonato mundial, que inclusive será transmitido através do canal do DeepMind no YouTube.

As partidas que acontecem nos dias 9, 10, 12, 13 e 15 vão colocar o computador para raciocinar de verdade. É importante notar que todos os movimentos do sistema da Google serão direcionados para um monitor, e o líder que desenvolveu o algoritmo moverá as peças no tabuleiro.

É legal ressaltar que o AlphaGo também concorrerá ao prêmio de 1 milhão de dólares, mas, caso o sistema seja o vencedor, a Google vai doar o valor para caridade.

Grandes avanços para a humanidade

Apesar de o avanço do AlphaGo parecer pouco útil num primeiro instante, Demis Hassabis — CEO da DeepMind — já adiantou um pouco sobre os planos para o futuro. Ele comenta que, independente de ganhar ou perder, todo o avanço do AlphaGo vai ajudar a criar sistemas mais inteligentes.

“Os jogos têm sido boas oportunidades para testarmos os algoritmos de Inteligência Artificial de forma rápida e eficiente, mas ultimamente nós queremos aplicar essas técnicas para problemas do mundo real”, afirmou Hassabis ao The Next Web.

De imediato, os algoritmos da DeepMind poderão criar coisas mais úteis para smartphones, até para ajudar com os assistentes pessoais. Todavia, pensando no longo prazo, a IA vai ser de grande valia para os cientistas resolverem problemas da sociedade, incluindo questões climáticas, de saúde como um todo e até análises complexas de doenças, como o câncer e outras.

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