Intel adia lançamento de chips de 10 nm e 'quebra' Lei de Moore

1 min de leitura
Imagem de: Intel adia lançamento de chips de 10 nm e 'quebra' Lei de Moore
Imagem: VR World

Os chips da Intel com arquitetura de 10 nanômetros (nm) terão o lançamento adiado em um ano e serão substituídos por uma outra série de 14 nm, a terceira sob esse tamanho. A informação foi revelada durante uma conferência da companhia e significa muito mais do que um simples ajuste de agenda.

O plano era de que os atuais chips Broadwell fossem substituídos pela série Skylake em 2016. Agora, entretanto, a recém anunciada linha Kaby Lake (de 14 nm) é que chegará ao mercado em 2016. Esses novos componentes são vistos como uma espécie de família intermediária de processadores e não apresentarão tantas novidades em tecnologia de produção. Com isso, só no segundo semestre de 2017 é que o método de 10 nm será adotado.

De acordo com a Intel, o motivo é a dificuldade em se ajustar às técnicas de fabricação de 10 nm. Afinal, é preciso alterar uma série de passos para fazer com que os chips fiquem ainda menores, porém mais potentes.

A Lei de Moore ainda vale?

Caso você não se lembre, vale uma recapitulada: a lei de Moore foi proposta pelo engenheiro e fundador da Intel, Gordon Moore, durante a década de 1960. Segundo ele, a cada dois anos, a quantidade de transistores nos chips (e das informações contidas neles) dobraria e o espaço ocupado por esses componentes continuaria o mesmo ou seria reduzido.

Depois de decadas obedecendo à frase, essa é a segunda vez em que a Intel derruba a Lei de Moore em um semestre. "As últimas duas transições de tecnologia mostraram que nossa cadência hoje é mais perto de dois anos e meio em vez de dois", disse o CEO da Intel, Brian Krzanich. Ainda assim, ele acredita que é possível provar que a Lei não está obsoleta — algo que é falado há anos, mas nunca se concretizou.

A Lei de Moore ainda deve ser seguida na indústria? Deixe sua opinião no Fórum do TecMundo

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.