Arquiteto americano cria primeiro castelo impresso em 3D do mundo (sério!)

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Imagem: 3D Print

Com a tecnologia das impressoras 3D avançando progressivamente e com diversos modelos disponíveis para que os usuários possam pensar nos mais loucos objetos para serem criados, quanto tempo levaria para alguém resolver imprimir uma casa inteira? Pelo jeito, não muito. Andrey Rudenko, um arquiteto dos EUA, resolveu encarar o desafio, mas acabou imprimindo um castelo.

Há dois anos, Rudenko começou a planejar sua aventura de construção civil envolvendo impressoras 3D. A ideia inicial era construir um sobrado para provar que esse tipo de impressão era possível, mas, para fazer seus testes e adquirir experiência ao longo do caminho, ele resolveu imprimir um castelo em miniatura.

Em menos de um mês, o arquiteto conseguiu completar o projeto e construir o primeiro castelo do tipo no mundo, com pouco mais de dois metros de altura – o suficiente para caminhar por dentro dele. O site 3D Print, especializado no cenário de impressões 3D, conseguiu entrar em contato com Rudenko, que explicou o processo e quais dificuldades foram aparecendo pelo caminho, além de contar que já planeja iniciar a criação de sua casa impressa.

Camadas e mais camadas

Não se sabe exatamente o modelo do aparelho usado no processo, mas o arquiteto fez todo o trabalho com uma impressora 3D que imprimiu uma infinidade de camadas de concreto, que tiveram de ser juntadas e empilhadas para montar a estrutura do castelo. A primeira dificuldade se deu nesse ponto, já que, para mover algumas das partes mais pesadas, era necessária a força conjunta de até sete pessoas.

Apesar de conseguir imprimir mais do que os 50 cm diários calculados no projeto, Rudenko pretende migrar para um sistema de impressão contínua em sua próxima empreitada, já que todos os pontos com defeitos ou partes enfraquecidas se deram nos períodos em que a impressora era desligada e religada.

Porém, o principal problema encontrado foi com relação ao material usado e como ele se portava na impressão. Por causa do local onde o projeto foi levado adiante – Minnesota, um estado dos EUA com clima mais frio –, o concreto se tornava menos maleável e secava mais rápido, fazendo com que o extrusor da impressora 3D entupisse regularmente.

Impressão da casa própria

Para finalmente criar sua casa, Andrey Rudenko deve procurar um lugar mais quente, que garanta mais tempo para ajustes antes da secagem. “Minha prioridade, agora, é garantir que a versão atualizada da impressora esteja pronta para o novo projeto. Meu objetivo é imprimir 24 horas por dia, até que tudo esteja finalizado”, revela o arquiteto.

Ele conta também que apreciaria qualquer tipo de ajuda na construção da casa. “Estou aberto a ofertas de pessoas e empresas interessadas em ter a primeira casa desse tipo, construída com a mais nova tecnologia 3D, e que queiram contribuir com fundos para cobrir o projeto e todos os seus gastos”, disse ao site 3D Print.

Rudenko já provou que tem a tecnologia e experiência para fazer tudo dar certo, mas acha que pode esbarrar em problemas legais, já que será preciso achar um local em que o governo permita a construção de um sobrado totalmente impresso em 3D. Será que esse pode ser o futuro da construção civil? Deixe sua opinião nos comentários.

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