Huawei quer ultrapassar Apple em até dois anos; e não está tão longe disso

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Você pode não notar, mas a Huawei já é a terceira maior vendedora de smartphones em todo o mundo. É claro que você não nota isso porque a empresa é tão forte aqui no Brasil, mas no mercado asiático e também em outros fortes mercados internacionais, a fabricante chinesa está cada vez mais presente.

No terceiro trimestre de 2016, a Huawei chegou à terceira posição em número absoluto de devices vendidos, conseguindo a marca de 33,6 milhões de aparelhos. No mesmo período, a vice-líder Apple chegou ao número de 45,5 milhões e a líder Samsung chegou aos 75,3 milhões.

Parece uma larga vantagem da Apple até a Huawei? Bem, são 11,9 milhões de dispositivos em um trimestre. Mas isso não assusta a Huawei, como deixa bem claro o executivo Richard Yu (Chefe Executivo do Grupo de Negócios para Consumidores da Huawei).

Em até dois anos

Ele afirma que a Huawei pode ultrapassar a Apple em até dois anos. Ele diz: "Nós vamos vencê-los passo a passo, inovação por inovação. Estão vindo novas oportunidade, com inteligência artificial, realidade virtual, realidade aumentada...".

A Huawei quer vencer a Apple passo a passo, inovação por inovação

Yu não tem medo de ser chamado de louco. Na fala do executivo: "Quando anunciamos que faríamos smartphones quatro anos atrás, nos chamaram de loucos! Quando dissemos que queríamos vender 100 milhões de aparelhos, nos chamaram de loucos.".

Ou seja: se alguém chamá-lo de louco por querer vencer a Apple, ele vai mostrar um bom retrospecto.

Indo para novos mercados

É claro que os 33,6 milhões de aparelhos da Huawei possuem valor médio menor do que o conseguido pelos 45,5 milhões da Apple. Isso se dá também pelo mercado em cada modelo está inserido, mas a Huawei está querendo mudar essa história e para isso está investindo bastante em aparelhos de alto desempenho.

Nesta semana, a fabricante chinesa apresentou o Mate 9 com hardware poderoso e câmera dupla, que foi pensado para o mercado europeu. A Huawei também está crescendo com componentes próprios e o maior exemplo disso está nos processadores Kirin... São vários investimentos para ajudar a empresa a atingir o objetivo apresentado por Richard Yu.

Será que vai dar certo?

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