Google: aplicativos para o Chrome devem trabalhar offline até o ano que vem

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Em setembro do ano passado, conforme noticiamos aqui no TecMundo, a Google introduziu os aplicativos que funcionam offline. Esse foi o primeiro movimento da empresa para criar uma verdadeira experiência desktop. Conhecidos como aplicativos empacotados, eles permitem mais do que as simples extensões do navegador ou do que os webapps podem oferecer.

Adicionalmente a essa manobra, a Google quer transformar a plataforma Chrome OS no próximo desktop, funcionando aos moldes do que hoje ocorre com o Android. Em outras palavras, a empresa busca ser o único canal para a obtenção de novos softwares e, inclusive, passou a bloquear extensões de fora de sua loja desde o ano passado, conforme noticiamos aqui.

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Porém, uma das grandes críticas quanto à plataforma Chrome OS foi a escassez de aplicações que funcionam sem a necessidade de uma conexão à internet sempre ativa. Devido a isso, a empresa está encorajando os desenvolvedores a criarem aplicações mais completas, que funcionam de forma nativa na plataforma, o “Chrome Apps”.

Aplicativos empacotados não serão mais aceitos

Em um post publicado no blog oficial da empresa, Amanda Bishop, Gerente de Produtos do ecossistema Chrome (que inclui o navegador e o sistema operacional que dá vida aos Chromebooks), anunciou mudanças na forma de publicação e desenvolvimento de novos softwares.

Adicionalmente, o anúncio também inclui um aviso para que os desenvolvedores portem seus aplicativos para o novo formato “Chrome Apps”. Essa alternativa oferece uma interface mais completa, com apps que podem trabalhar offline, entregar notificações no computador e interagir com seus dispositivos conectados via USB ou Bluetooth.

Desde o dia 30 de junho, nenhum aplicativo empacotado no antigo formato é aceito pela Chrome Web Store. Os softwares que não forem devidamente portados só serão listados até dezembro desse ano, posteriormente, sendo removidos da pesquisa da loja. Contudo, os desenvolvedores terão até junho de 2015 para adaptarem seus produtos.

Essa manobra da empresa deixa claro que a Gigante das Buscas ouviu seus clientes e está comprometida com o seu sistema operacional – e também com o navegador web, que permite executar essas aplicações. A nova plataforma permitirá o funcionamento dos apps como programas nativos em qualquer sistema operacional.

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