10 gadgets que foram lançados a preços absurdos

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Produtos eletrônicos podem parecer mais ou menos caros dependendo de quanto você tem para gastar neles. Entretanto, mesmo que você tenha uma boa grana sobrando, alguns aparelhos têm preço desnecessariamente abusivo, o que deixa todos com um pé atrás na hora de fazer um investimento de grande porte.

Tablets, smartphones, notebooks e até telefones mais convencionais, em diversas épocas diferentes, chegaram ao mercado com um preço nada amigável. E tem mais: além de terem sido lançados lá fora sob altas cifras, quando chegam até o Brasil eles ganham o “apoio” de impostos e também do lucro dos revendedores.

O Tecmundo preparou uma lista com alguns dos gadgets mais caros já lançados. Eles não trazem decoração em ouro ou pedras preciosas cravejadas em suas carcaças, são aparelhos “normais” que, por inocência ou ganância de seus desenvolvedores, começam a ser vendidos a preços absurdos.

MacBook Pro com tela de Retina

(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)

Um dos mais aclamados lançamentos da Apple em 2012, o MacBook Pro trazia configuração exuberante, contava com a famosa tela de Retina e começou a ser vendido nos Estados Unidos por US$ 2.199, algo em torno de R$ 4,4 mil em conversão simples.

Entretanto, o preço cobrado na loja brasileira da Maçã assustou a todos e sem dúvida afastou de muitos a possibilidade de adquirir a máquina. Aqui, a Apple cobrava pelo seu produto o incrível valor de R$ 15.924. Isso mesmo, quase 16 mil reais em um único laptop.

iPhone 5

(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)

Outro caso envolvendo a Apple e altas cifras (mas não, não é um processo contra a Samsung) é o do iPhone 5 no Brasil. A TIM anunciou no começo deste mês o início das vendas do novo smartphone da Maçã por aqui por módicos R$ 2.399, na versão pré-paga e com armazenamento de 16 GB.

Se você quiser dobrar a capacidade do seu iPhone e adquirir o de 32 GB, ele vai sair por R$ 2.699. O modelo com mais espaço ainda, com 64 GB, sai por R$ 2.999. Segundo o site da operadora, você pode parcelar tudo em dez vezes, sem juros.

Apple Macintosh G4 Cube

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Para continuar falando da companhia fundada por Steve Jobs, nós voltamos ao final do século XX. O Bug do Milênio não causou grandes danos na virada de 1999 para o ano 2000, e no último ano do século a empresa de Cupertino lançou o Macintosh G4 Cube, uma versão em forma de cubo do desktop PowerMac G4.

Um computador simples, compacto e com a cara da Apple, inclusive quando o assunto é preço: quando lançado, ele poderia ser adquirido por US$ 1.799. Pouco tempo depois, os consumidores poderiam adquirir um iMac, o all-in-one da Apple com monitor, teclado e mouse, por cerca de US$ 800.

Apple Lisa

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Se você acha que os produtos da Apple custam caro hoje em dia, voltar no tempo vai fazer dar a ideia de que essa Maçã sempre foi assim. Já na década de 1980, um produto produzido pela companhia de Jobs trazia um preço bem salgado junto de si, como o computador Lisa.

Lançado em 1983, ele foi pioneiro de seu tempo ao trazer um mouse, vinha acompanhado de uma tela em preto e branco de 12 polegadas e com a incrível (estamos no começo da década de 80) resolução de 720x366 pixels. O preço? Nada menos do que US$ 10 mil, que atualmente valeriam cerca de R$ 40 mil.

IBM PCJr

(Fonte da imagem: Divulgação/IBM)

Ainda em 1983, o IBM PCJr chegou às lojas com um preço bem assustador (inclusive para os dias de hoje). O modelo básico saía por US$ 699; já o modelo completo, que trazia de novidade em relação ao anterior apenas a presença de um drive de disquete, poderia ser adquirido por US$ 1.269.

Mas o insucesso do PC Junior não foi culpa apenas do seu preço elevado. Baixo desempenho, teclado pouco anatômico e dificuldade em rodar programas populares da época levaram o aparelho à derrocada precoce.

Sony VAIO P Series

(Fonte da imagem: Yoggy)

Vamos falar da Sony. A companhia japonesa que fez e faz a alegria de muita gente como uma das mais inovadoras do mundo do entretenimento (Walkman e PlayStation significam algo para você?) também já cometeu alguns vacilos, principalmente na hora de colocar a etiqueta de preço em alguns produtos.

O melhor exemplo disso é o netbook Sony VAIO P Series, lançado em 2009 como uma revolução. Por pesar pouco mais de 600 gramas, ter uma tela de 8 polegadas com resolução de 1600x768 e conectividade 3G, ele trazia um preço nada amigável: US$ 899, algo em torno de R$ 1.800.

Microsoft Surface

(Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)

O preço inicial do tablet da Microsoft é de US$ 499 (cerca de R$ 1 mil), o mesmo preço cobrado pela quarta geração do iPad. Justo? Talvez, mas se levar em conta justamente o fato de que esta é a estreia da Microsoft no mundo dos tablets enquanto a Apple é uma das mais conceituadas no setor, você provavelmente vai chegar à conclusão de que o investimento é grande.

Além disso, a versão acompanhada da Touch Cover, a capa com teclado que dá ares de netbook ao tablet, seu preço é aumentado em US$ 200 (R$ 400). Além disso, quando tem seu desempenho comparado com o do iPad, o Surface também deixa a desejar, ou seja, ele é ainda mais caro do que parece.

DIVX

(Fonte da imagem: Circuit City)

Os anos 90 foram realmente marcantes. Foi nessa época que surgiu um aparelho, algo parecido com um reprodutor de DVD, cuja única função era reproduzir vídeos e que era vendido a US$ 500 (aproximadamente R$ 1 mil).

Para assistir aos filmes você deveria pagar cerca de R$ 9 por cada disco, que contava com cerca de 400 filmes. Até parece interessante, isso se você não tivesse acesso aos filmes apenas por 48 horas, tendo que pagar mais R$ 7 para continuar assistindo a tudo por mais dois dias. A ideia era a de que você não tivesse mais problemas com devoluções atrasadas na locadora, mas o preço parece que não inspirou muita gente.

AT&T VideoPhone 2500

(Fonte da imagem: Reprodução/VC&G)

Um telefone que realiza videochamadas sempre fascinou a todos, e a AT&T trouxe a novidade para o mundo em 1992. Sem transmissões HD, internet em alta velocidade via fibra óptica e nem nada das facilidades que foram sendo desenvolvidas desde então para a transmissão de dados, o VideoPhone 2500 era realmente uma revolução.

O problema, novamente, estava no preço: US$ 1.599 por um aparelho capaz de transmitir vídeo a 10 quadros por segundo, algo impressionante para a época, tudo isso a uma velocidade média de 19 bps. É claro que, para usufruir de suas benesses, as duas pessoas envolvidas na mesma ligação deveriam possuir um aparelho.

Motorola Xoom

(Fonte da imagem: Divulgação/Motorola)

Para fechar a nossa lista, outro exemplo mais recente. O Xoom foi lançado em 2011 e a Motorola apresentou seu tablet como a grande ameaça ao reinado do iPad. Mas enquanto a segunda geração do tablet da Apple custava “apenas” US$ 629 (algo girando em torno de R$ 1.250) no modelo com 3G e sem fidelidade, o Xoom saía por US$ 599 na versão com contrato mensal de US$ 20.

Como o contrato, feito no caso com a Verizon, deveria durar pelo menos um ano, o preço final ao longo desse período seria de pouco mais de US$ 1.000. O valor dos planos não influenciaria, por exemplo, na importação do aparelho para o Brasil, mas seu preço inicial sim: sem contrato, o preço original do Xoom era de US$ 799, 300 dólares a mais do que custava o iPad modelo mais simples do iPad na época.

BÔNUS - PlayStation 3

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

O console da Sony também não chegou ao mercado com o mais doce dos preços. O preço do modelos lançados no Japão em 2006 variavam entre US$ 526 e US$ 632 (algo em torno de R$ 1000 e R$ 1300 em conversão simples). Quando foi oficialmente lançado no Brasil, lá nos idos de 2010, o console chegou custando R$ 1.999.

Se hoje o valor oficial do modelo de 160 GB  é de R$ 1.199, antes de seu lançamento oficial por aqui, o PS3 custava um valor exorbitante e não era difícil de encontrar lojas cobrando valores próximos aos dos R$ 3 mil.

BÔNUS - TekPix

(Fonte da imagem: Divulgação/TecnoMania)

A TekPix é, segundo seus próprios vendedores, “a câmera digital mais vendida no Brasil”.  Se isso é verdade ou não, o fato é que o preço cobrado por ela vai bem além das nove funções presentes no aparelho, também anunciada por quem vende o aparelho.

Como você conferiu aqui no TecMundo, o aparelho custa R$ 3.516,20 e pode ser adquirido em 12 parcelas de quase R$ 300 cada. Se você comparar com outras câmeras (semiprofissionais e profissionais, inclusive), vai perceber que investir em uma TekPix também não é o melhor dos negócios.

BÔNUS - TV 4K

(Fonte da imagem: Reprodução/Planetech)

Uma televisão de 84 polegadas custa caro, mas se ela tiver a tecnologia 4K, com resolução UltraHD, vai ser ainda mais cara. A LG já está vendendo um modelo desses no Brasil, em uma loja própria no shopping Rio Mar de Recife, capital de Pernambuco.

O preço? Exatos R$ 45 mil. Essa é a quantia que você deve desembolsar para adquirir uma televisão do gênero, que apresenta resolução de 3840x2160 pixels, aqui no Brasil.

Fontes

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