15 diferenças entre quadrinhos e livros que encontramos em filmes e séries

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Se você é apenas um amante casual da cultura nerd, provavelmente adora a simplicidade de ir ao cinema e curtir algumas horas tranquilas com seus super-heróis favoritos. O mesmo vale para aquela série recém-lançada baseada em um livro de fantasia que fez bastante sucesso ou para as adaptações em texto de jogos especialmente famosos.

Já quem é fã de verdade das mais variadas séries, filmes, quadrinhos, animes e mangás sabe bem que essas mídias são um campo de batalha onde apenas os mais hardcore sabem a verdade. E que “verdade” seria essa? Que todas essas mídias raramente são fiéis como esperado.

Assim, muitas dessas franquias acabam recebendo alterações. Estas vão desde pequenas mudanças feitas para adaptar uma obra de uma mídia para outra, chegando até guinadas drásticas ou adições e remoções de elementos importantíssimos de suas tramas.

Pensam que estamos exagerando? Então confira a lista com algumas curiosidades que se encontra logo abaixo e você certamente vai mudar de ideia:

[ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers. Prossiga por sua própria conta e risco.]

1. Assassin's Creed só foi fiel nos livros

O que mudou: quase tudo

Mesmo quem jogou absolutamente todos os games de Assassin’s Creed sofre para encontrar uma semelhança sequer com seu longa-metragem. O filme conta com um cenário ainda mais absurdo de controle por parte da Abstergo e uma máquina Ânimus muito mais difícil de acreditar do que a “cadeira tecnológica” usada nos jogos.

Curiosamente, quase todos os games da franquia também ganharam uma série de adaptações em texto, que são incrivelmente precisas e contam vários momentos da vida dos assassinos.

2. Batman: dos supervilões à realidade

O que mudou: os supervilões da série deixaram de ser “super” nos filmes

Está certo que muitos dos maiores inimigos do Homem Morcego não possuem nenhum grande super poder. Na aclamadíssima trilogia de Christopher Nolan, porém, o foco em criar uma Gotham mais “pé no chão” resultou em muitas mudanças drásticas. Que o diga, por exemplo, Bane e sua força nada surpreendente ou Ra’s Al Ghul, que era praticamente imortal graças ao Poço de Lázaro nos quadrinhos.

3. Cadê os personagens de Game of Thrones?!

O que mudou: vários personagens não existem na série

Com um número de livros tão grande quanto esse, não é surpresa alguma que Game of Thrones tenha sofrido alguns cortes ao chegar à TV. Por isso, a adaptação tirou uma série de personagens, entre secundários e principais. Este não seria um problema tão grande, é claro, se não tivesse resultado na falta de arcos inteiros na série e bagunçado vários momentos adorados pelos leitores, justamente por dependerem de pessoas que não existiam.

4. Fullmetal Alchemist precisou de duas adaptações

O que mudou: tudo a partir da metade do primeiro anime

Aclamada como uma das melhores obras em seu meio desde seus primeiros capítulos, Fullmetal Alchemist rapidamente ganhou uma adaptação em anime. O problema? Ele alcançou o mangá ainda mais rápido, forçando o estúdio a criar uma história completamente nova após poucos episódios. Mas eles fizeram isso tão bem que muita gente nem notou, até Fullmetal Alchemist: Brotherhood, o segundo anime da série, ser lançado.

5. Ghost in the Shell, adaptações e drama

O que mudou: a série ganhou um tom muito mais sério fora dos mangás

Muita gente nem imagina, visto que Ghost in the Shell é muito mais conhecido por sua obra animada, mas, embora tenha muito do que é visto no anime, o mangá de GitS é tratado com muito mais humor, com piadas e momentos bastante caricatos. Isso, vale notar, também foi deixado de lado com o recente live-action com Scarlett Johansson.

6. Harry Potter e a Varinha das Varinhas

O que mudou: Harry continuou usando a Varinha das Varinhas durante o filme

A simbólica cena, ao fim do último filme do bruxo, mostrando Harry quebrando a mais poderosa varinha já feita, nunca aconteceu: nos livros, Potter apenas devolve a Varinha das Varinhas ao túmulo de Dumbledore. Fica para você decidir qual foi a versão mais tocante.

É claro que essa nem de longe é a única mudança que ocorre. Poderíamos, por exemplo, ficar horas falando de como metade dos eventos de O Prisioneiro de Azkaban acontecem na ordem errada em sua versão para cinemas, das magias dos longas-metragens nunca mencionadas nos livros e de outros detalhes menores. Mas essa é certamente uma das que mais se destacou na trama.

7. Homem-Aranha teve várias mudanças em suas origens

O que mudou: nem sempre Peter Parker foi picado por uma aranha radioativa

A cada nova versão do famoso Cabeça de Teia, foi necessário dar uma nova explicação para suas origens. Quando os jovens dos anos 2000 já não caiam mais na história de mutações radioativas que davam super poderes, a ideia foi mudar para uma aranha geneticamente modificada. Quando nem isso colava mais? Peter virou alvo de uma série de estudos feitos por seus pais para que, com a mordida da aranha, isso então fosse possível.

8. O fim do Capitão América na Guerra Civil

O que mudou: Steve Rogers morre

A batalha final entre Capitão América e o Homem de Ferro não terminou bem como nos filmes. Nos quadrinhos, Ossos Cruzados mata Steve Rogers com um tiro certeiro na cabeça. Mas não se preocupe: como em qualquer HQ de respeito, já descobriram que ele, na verdade, ainda está vivo.

9. O Senhor dos Anéis e os cortes

O que mudou: a história do livro foi incrivelmente resumida para os filmes

As obras de Tolkien não estão apenas entre as mais famosas, como também entre as mais longas da literatura fantástica. Então, não é à toa que um número absurdo de cortes teve que acontecer, pelo bem da narrativa de O Senhor dos Anéis: temos, por exemplo, o desaparecimento completo de Tom Bombadil (apenas uma das figuras de maior poder do universo do escritor), bem como a morte precoce de Saruman – que deveria ter sobrevivido para tomar O Condado, em uma última aventura para os Hobbits, que também ficou de fora.

Além disso, muitas cenas de combate ganharam bem mais detalhes do que é contado no livro. Vide o caso de Boromir em seu combate com os Uruk-hai, que, nos cinemas, mostrou o herói lutando bravamente contra uma horda de inimigos sozinho; já no livro, Aragorn apenas ouve o pedido de ajuda de seu aliado, ao longe, e chega para encontrar o pobre coitado derrotado.

10. Percy Jackson teve outro Ladrão de Raios

O que mudou: de uma briga entre deuses, o roubo do Raio foi só “invejinha” de outro semideus  

Se na adaptação para os cinemas o motivo por trás do roubo de raios foi resultado de um jovem semideus decepcionado com seu pai (afinal, ter superpoderes e artefatos mágicos é uma terrível sina para qualquer jovem adolescente), o livro mostra algo muito mais interessante. Tudo, na verdade, era parte de um plano de Hades para criar uma guerra entre os deuses e ter sua chance de sair do Submundo.

Aliás, até o lugar onde o raio foi escondido está errado: enquanto, no livro, o artefato estava dentro da mochila de Percy, Luke escondeu o item no escudo do protagonista no longa.

11. Star Wars e seus universos expandidos

O que mudou: fora os filmes, tudo o que havia sido lançado da série deixou de ser “canônico”

O Despertar da Força não veio sem um preço amargo para os fãs mais hardcore do Universo Expandido de Star Wars. Composto de centenas de obras nas mais variadas mídias, o UE da série, que contava histórias nas mais variadas eras e locais dessa galáxia, foi “abandonado” pela Disney em favor de dar espaço para que a empresa criasse novas narrativas – o que infelizmente havia se tornado difícil com tanto conteúdo.

A boa notícia é que, embora todas as histórias antigas tenham sido deixadas para trás, elas não foram completamente esquecidas. Enquanto a Disney já está lançando uma tonelada de livros de seu novo Universo Expandido, ela também está revivendo várias dessas obras sob o selo “Legends”. Para saber mais sobre o antigo UE, basta clicar neste link e conferir nossa matéria no TecMundo.

12. The Walking Dead e os irmãos Dixon

O que mudou: ambos os personagens simplesmente não existem nos quadrinhos

Fã dos irmãos mais porradeiros desse apocalipse zumbi? Pois saiba que é melhor ficar apenas com a série de TV, nesse caso. Daryl e Merle Dixon são uma criação exclusiva para a televisão e nunca apareceram nos quadrinhos, mas fizeram tanto sucesso que chegaram a ganhar seu próprio game de origem.

Ainda sobre a série, você sabia que Rick perde uma das mãos em sua luta contra o Governador? Por motivos óbvios, parece que eles preferiram deixar como estava na TV.

13. Tony Stark e a criação do Homem de Ferro

O que mudou: Tony criou sua armadura no Afeganistão, e não Vietnã

Embora a armadura do Homem de Ferro tenha surgido de maneira bem parecida nos quadrinhos – como uma forma de proteger seu dono dos estilhaços em seu coração – Tony havia sido vítima de um ataque durante a Guerra do Vietnã. No Universo Cinemático Marvel, o ataque na Guerra do Afeganistão veio apenas como uma forma de “atualizar” as origens do herói, trazendo-o para um evento mais atual para o público.

14. Watchmen não terminou com uma explosão atômica

O que mudou: no lugar de um monstro gigante, Ozymandias gerou uma explosão radioativa no centro de Nova York – e jogou a culpa no Dr. Manhattan

Não foi uma “explosão atômica” que destruiu o centro de Nova York na obra original de Watchmen. No lugar de tentar criar uma inimizade em comum do mundo contra o Dr. Manhattan para acabar com a Guerra Fria, no filme, Ozymandias criou uma máquina capaz de teletransportar uma lula gigante com poderes psíquicos para a cidade, assim forçando a humanidade a se unir contra essa ameaça.

15. Zelda tem uma história completamente diferente no mangá

O que mudou: pouquíssimos eventos nas obras são fieis à trama

Você sabia que a aclamada série The Legend of Zelda tem vários mangás publicados há anos? Pois é. Essas obras, feitas pela mangaká Akira Himekawa, adaptam diversos games da franquia em apenas um ou dois volumes – e continua a fazê-lo ainda agora.

Infelizmente, resumir tanto conteúdo em apenas algumas páginas (por vezes até sem o game em si ter sido lançado) resulta no corte de partes inteiras das aventuras. Em outros casos, a falta de uma trama mais densa obrigou a artista a criar novos personagens e arcos dramáticos.

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