Arranha-céu capaz de gerar energia própria deverá ficar pronto em 2020

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Um funil de vento será capaz de coletar rajadas de ar. (Fonte da imagem: Reprodução/SOM)

Edifícios capazes de gerar energia própria parecem ser ainda projetos fantásticos: Hollywood nos faz acreditar que torres gigantescas de nome Stark existem apenas no mundo da ficção.

Mas um projeto desenvolvido pelo grupo norte-americano de engenharia Skidmore, Owings & Merrill (SOM) promete erguer um prédio com mais de meio quilômetro de altura capaz, ainda, de produzir 25% de toda sua energia.

O arranha-céu, cujo projeto é fruto de uma parceria entre a estatal Pertamina e a companhia SOM, deverá ficar pronto em 2020. E onde essa colossal “nave espacial” vai cravar suas colunas? O edifício, que terá 530 metros de altura, será construído nas terras de Jacarta, na Indonésia, e vai bater o recorde de Wisma 46 – atualmente a construção mais alta do país.

Um funil e energia limpa

O sistema de geração de energia da grande construção é bastante particular. Acontece que a ideia é fazer com que o prédio – que não por acaso assemelha-se a um funil – sirva como um captador de rajadas de vento. O túnel do topo vai se valer das vantagens das correntes de ar predominantes – a velocidade dos ventos será “abocanhada” de forma a possibilitar a geração de energia. Além disso, painéis solares vão ser acoplados à parte mais alta do prédio.

Painéis solares também serão acoplados ao prédio. (Fonte da imagem: Reprodução/SOM)

“O [projeto] do arranha-céu foi precisamente calibrado a partir da proximidade de Jacarta com o Equador. Sua estrutura curvada vai melhorar a absorção dos raios solares em todos os períodos do ano”, diz a descrição dos ousados engenheiros da SOM. Ao todo (somadas as energias solar e eólica), a construção será capaz de produzir cerca de 25% de toda sua energia.

Estrutura

A torre terá 99 andares capazes de acomodar cerca de 20 mil funcionários. Localizado na cidade de Jacarta (Indonésia), a edificação será a peça central do campus de Pertamina. Salas interligadas e salões para reuniões comunitárias vão fazer do arranha-céu uma “cidade dentro da cidade”. O espaço exterior da construção vai ser adornado por jardins, mais auditórios e parques – algumas dessas áreas serão também cobertas por painéis solares.

Salas comunitárias farão do arranha-céu um exemplo de sustentabilidade. (Fonte da imagem: Reprodução/SOM)

Não se sabe ainda o valor total do investimento. Fato é que o ano de 2020 foi estabelecido como limite ao término da edificação. “Uma usina de energia vai funcionar como coração e centro de sustentabilidade de forma literal e figurativa”, afirma ainda a descrição do imponente projeto.

Fontes

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