Produção de Bitcoins cai pela metade para evitar a inflação

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Bitcoin é uma moeda virtual criada por computadores e usada em transações na web. Diferente do que acontece com o seu dinheiro real, essas moedas não usam bancos. Elas são transferidas diretamente de uma pessoa para outra e diversos sites e serviços já aceitam as moedas virtuais como forma de aquisição de produtos.

Para gerar as moedas, um software de código aberto instalado na máquina se comunica com a rede e passa a ser um “minerador”, iniciando a mineração de moedas.

O problema é que, quando há muita oferta de dinheiro, ele tende a desvalorizar, inflacionando o sistema. E é justamente isso o que estava acontecendo com as Bitcoins, principalmente porque algumas pessoas passaram a viver exclusivamente da criação dessas moedas.

Especulando com moedas virtuais

Quando o número de moedas mineradas atingiu a marca de 10,5 milhões, um gatilho de segurança foi disparado, alterando o modo como elas podem ser criadas de uma vez só — mais precisamente cortando a taxa pela metade, de 50 para 25.

Quem ficou satisfeito com a notícia foram os especuladores de Bitcoins, uma vez que, com a medida, elas tendem a se valorizar devido à escassez.

 

Quem controla o dinheiro digital?

Como o sistema de gerenciamento das Bitcoins é autorregulador, ele não precisa de uma entidade como o Banco Central atuando para evitar crises monetárias.

É esse sistema de autorregulação que decidiu cortar pela metade a criação das moedas. Como não há uma quantidade infinita de Bitcoins em circulação, elas não devem se desvalorizar. O sistema está programado para efetuar esse corte a cada quatro anos para garantir a estabilidade do sistema financeiro.

Esse bloqueio na produção das moedas deve servir como um ótimo teste para se verificar se é possível ou não eliminar o governo do papel de regulação das moedas.

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