Evento em SP prova que drones para mapeamento são uma tendência no mercado

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Começou hoje (10) em São Paulo capital a Drone Show Latin America 2016, feira que visa discutir o mercado de drones profissionais e oferecer um espaço para que empresas do ramo demonstrem suas novidades para o setor. Neste ano, o evento mostrou que a tendência são os veículos aéreos não-tripulados (VANTs) projetados para mapeamento geográfico; o uso de multirrotores para filmagem e fotografia ficou em segundo plano.

Foi grande a participação de companhias brasileiras. A G Drones, por exemplo, esteve presente para exibir o G SurveyM, modelo de asa fixa que se destaca pelo excelente custo-benefício. Já a carioca Santos Lab demonstrava o Carcará I e Carcará II, que podem ser usados não apenas para imageamento aéreo, como também para segurança de áreas urbanas ou rurais.

Outro lançamento interessante é o Maptor, da Horus Aeronaves. Com um design chamativo e futurista, o drone tem uma carcaça feita inteiramente de fibra de carbono (material que lhe concede leveza e resistência ao mesmo tempo) e consegue cobrir até 2 mil hectares por voo. O aparelho é equipado com um sensor fotográfico multibandas (RGB, GREEN, RED, REDEDGE e NIR), sendo apropriado sobretudo para uso agrícola.

Tecnologia nas fazendas

É cada vez mais comum ver agricultores investindo na tecnologia

Não é de hoje que os drones têm se mostrado uma ferramenta excelente para o agronegócio. Através das imagens aéreas obtidas por câmeras e sensores infravermelhos, um drone consegue revelar a saúde de uma plantação, indicar problemas de irrigação, detectar pragas, demarcar novas áreas de plantio etc. Por mais que estejamos falando de equipamentos caros, é cada vez mais comum ver agricultores investindo na tecnologia.

Aliás, vale observar que um dos maiores problemas encontrados nos VANTs a alguns anos atrás está sendo consertado aos poucos. Em questão de autonomia energética, já podemos encontrar modelos top de linha capazes de voar por até 10 horas de forma ininterrupta, cobrindo uma área de 42 mil hectares em uma só missão. É o caso do Nauru, fabricado pela Xmobots e que custa a partir de R$ 200 mil.

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