Google deve lucrar mais com a nuvem do que com propaganda até 2020

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Urs Hölze, chefe da divisão de desenvolvimento da Plataforma em Nuvem da Google, acredita que nos próximos cinco anos a companhia obterá mais receita através de negócios relacionados com a computação em nuvem do que com publicidade. Ele falou sobre o assunto durante sua palestra na conferência Structure, que aconteceu nesta semana em São Francisco, na Califórnia (EUA).

Caso a previsão do executivo se prove correta, isso significará uma grande mudança no modelo de negócios da empresa, que em 2014 teve 89% de sua receita gerados a partir das propagandas veiculadas em sua ferramenta de buscas. Além disso, a gigante de Mountain View ainda teria que disputar terreno com Amazon Web Services e Microsoft Azure, serviços que já estão investindo pesado nesse segmento de mercado e que já possuem uma boa dianteira em relação à Google nessa área.

Durante sua apresentação, Hölze disse que, apesar de a companhia estar claramente começando depois de seus concorrentes, há espaço para mais um nome nessa briga, e o que não falta é espaço para crescimento. O ritmo de crescimento da nuvem da Google é provavelmente o melhor da indústria, e existem vários clientes empresariais muito felizes com isso.

Ele acredita que essa mudança acontecerá de forma parecida com a ascensão dos smartphones, quando o primeiro iPhone “inaugurou” esse segmento em 2007, mas em pouco tempo o Android se tornou líder absoluto do mercado, posição que ainda é mantida. Hölze espera que, no mercado de negócios através da nuvem, a Google seja o Android, de acordo com a analogia, e acredita que os próximos cinco anos nesse ramo trarão uma evolução muito maior do que os cinco últimos.

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