Hoje, o tempo de atenção de um humano é menor que o de um peixinho-dourado

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Imagem: Shutterstock/Monkey Business Images

A Microsoft realizou um estudo no Canadá cujo principal objetivo era determinar o impacto das tecnologias modernas no tempo de atenção do ser humano a materiais de publicidade apresentados em vários tipos de mídia.

O estudo se baseou em entrevistas e no monitoramento de eletroencefalograma com o objetivo de medir os três tipos de atenção: o sustentado (capacidade de manter o foco em atividades repetitivas), o seletivo (habilidade de não se distrair) e o alternado (mudar a atenção entre tarefas que exigem diferentes habilidades cognitivas).

O resultado indica que os profissionais de marketing têm desafios e oportunidades enormes na atual conjuntura. De acordo com o estudo, o tempo médio de atenção hoje é de 8 segundos – isso é um segundo menor que o de um peixinho-dourado. No ano 2000, o resultado com humanos havia sido de 12 segundos.

Dois lados

No entanto, se o tempo de concentração diminuiu, a população está com mais apetite para experimentar novos estímulos, ou seja, as pessoas são facilmente distraídas. E não pense que isso se aplica apenas aos nativos digitais com menos de 30 anos (embora eles sejam predominantes). O que mais influencia no comportamento são a quantidade de consumo de mídia, a frequência em que se usa mais de uma tela, a velocidade de adoção de tecnologia e o uso das redes sociais.

Em geral, o estilo de vida digital diminui a habilidade de se concentrar em uma única tarefa, mas, consumidores conectados estão ficando melhores em fazer mais coisas com menos recursos através de curtas rajadas de alta atenção e uma codificação mais eficiente de memória.

O fato de usar múltiplas telas treina os consumidores para serem menos efetivos para filtrar as distrações, ou seja, estão mais propensos para novos estímulos. Segundo a Microsoft, há aí uma oportunidade de "sequestrar" a atenção dos usuários, mas, por outro lado, é necessário trabalhar ainda mais para mantê-la.

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