7 efeitos especiais vergonhosos de filmes caríssimos [vídeo]

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Grandes produções de Hollywood com orçamento estratosférico, seja de ação, aventura ou ficção científica, estão cada vez mais dependentes de efeitos especiais — cenários grandiosos, criaturas fantásticas e grandes explosões só são possíveis com o uso de computação gráfica, animatrônicos, marionetes e por aí vai.

Só que, por mais que a equipe envolvida seja profissional e o dinheiro pareça não ter fim, alguns filmes escorregam em certos momentos nos efeitos visuais. Vários podem ser imperceptíveis em meio a tanta coisa acontecendo na tela, mas alguém sempre percebe e, com a ajuda da internet, o erro é imortalizado.

O WhatCulture e o Screenrant fizeram rankings sobre o tema só usando filmes mais contemporâneos, e você confere uma seleção especial — e carregada de vergonha alheia — logo abaixo. E não se esqueça: não questionamos em nenhum momento a qualidade de cada longa-metragem listado.

1. O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (2003)

A cena em que Legolas cuida de um Mumakil sozinho — além dos soldados montados nele — é icônica. Porém, você já parou para prestar atenção nos efeitos dela? Em um descuido bizarro da produção, Legolas ganha um modelo em 3D bem abaixo da média em alguns cortes, sem contar o fundo digital nada realista nas tomadas. O filme ganhou o Oscar de "Melhores efeitos visuais" daquele ano de forma merecida pelo conjunto da obra, mas essa escorregada também o credencia para esta lista.

2. Sniper Americano (2014)

Clint Eastwood é um cara rústico. Por isso, quando nenhum bebê que seria usado como "ator" em uma cena de seu premiado filme estava disponível e não havia tempo para fazer um modelo digital, ele simplesmente improvisou. Usou um boneco na cena, e o pior aconteceu: o elemento ganhou mais destaque do que deveria — o suficiente para que a bizarrice fosse notada. Perceba como Bradley Cooper mexe o braço do brinquedo com o polegar para tentar da alguma vida ao objeto. Não é um "efeito especial", mas não podia ficar de fora.

3. King Kong (2005)

King Kong também levou Oscar, e o trabalho de criação do gorila é realmente incrível e os dinossauros nao ficaram nada ruins. Mas, novamente, há um escorregão em uma cena. Quando os "dinos" partem na direção de Jack Black, Adrien Brody e companhia, a sobreposição de atores com répteis digitais não dá certo: há problemas com a sombra, e as texturas dos dois elementos são claramente bem diferentes.

4. O Retorno da Múmia (2001)

Os três filmes que reviveram a criatura zumbificada egípcia se apoiam bastante nos efeitos especiais para mostrar tempestades de areia, criaturas do submundo e por aí vai. Não há reclamações sobre isso até chegar a luta final da primeira continuação, que apresenta Dwayne "The Rock" Johnson como o Escorpião Rei — que depois ganharia um filme próprio. Vai dizer... Os gráficos parecem sair diretamente do PlayStation. Do primeiro PlayStation.

5. A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2 (2012)

Um clássico instantâneo de listas como esta, a filha de Edward e Bella foi uma criação bizarra para o último filme da franquia Crepúsculo. A personagem Renesmee precisava de um rosto mais maduro que a idade aparentava e, para tentar criar isso, um rosto digitalizado mais que esquisito foi criado. Parece que Kristen Stewart ganhou um rival em termos de atuação e expressão.

6. 007 – Um Novo Dia Para Morrer (2002)

Fazer James Bond "surfar" em uma tsunami criada por uma geleira cortada pelo vilão não era uma tarefa fácil, mas o resultado dessa cena grandiosa ficou até abaixo do esperado. As cenas de zoom no ator não estão ruins, mas, quando o plano é mais aberto, os gráficos do PSOne atacam novamente.

7. Lanterna Verde (2011)

Aqui, a citação vai para o conjunto da obra. É claro que fazer os efeitos do que é criado pelo anel e os alienígenas é difícil, mas o que mais incomoda em todo o longa-metragem é o uniforme de Hal Jordan. Não há como ser mais óbvio: aquela roupa cheia de brilho é claramente inteiramente feita na pós-produção e contrasta demais com a cabeça do ator. Como hoje os filmes de super-heróis estão na moda e com as editoras mais envolvidas que nunca, a Warner Bros. e a DC Comics dificilmente deixarão algo assim acontecer novamente.

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