Médico afirma ser dono de Marte e reivindica posse à ONU

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Imagem: NASA/Divulgação

O médico britânico Phil Davies tem chamado a atenção nos últimos dias, mas não é por nada relacionado à covid-19 ou à sua área de atuação. Em entrevista ao jornal Daily Star, na última segunda-feira (23), ele declarou ser dono de Marte.

Conforme Davies, que passa as noites apontando um poderoso laser em direção ao Planeta Vermelho, esse trabalho tem tornado a atmosfera do nosso vizinho espacial mais habitável, preparando o terreno para futuras colônias de humanos por lá, como as planejadas por Elon Musk.

Atualmente com 55 anos de idade, o ex-oficial médico da Força Aérea Britânica (RAF) diz que a sua façanha de melhorar as condições para habitar o planeta lhe dá o direito de postular a posse do território marciano. “Esse é o único método legítimo para reivindicar terras em Marte”, ele disse.

Phil Davies, o Phil Davies, o "dono" de Marte.Fonte:  Daily Star/Reprodução 

Ele cita regulamentos da Organização das Nações Unidas (ONU) que definem as regras para quem deseja pleitear a posse do território de um planeta. Pelas leis, os interessados precisam comprovar a preparação do terreno desejado para uso sustentável, e isso o médico alega ter feito.

“Derrotar as superpotências mundiais”

Preocupado com uma possível desatualização do Tratado Espacial, em vigor desde 1967, estabelecendo as normas de exploração do espaço sideral, Phil quer evitar que Marte caia nas mãos da Rússia e dos Estados Unidos.

Diariamente, ele aponta um laser para o Planeta Vermelho.Diariamente, ele aponta um laser para o Planeta Vermelho.Fonte:  Daily Star/Reprodução 

O médico teme que as superpotências criem bases militares ao estilo Star Wars em solo marciano. “A lei do espaço está corrompida e não deveria estar. Não sou um defensor de árvores, quero que os países explorem o espaço, mas com responsabilidade”, ele afirmou.

Pedido na ONU

O próximo passo de Davies é entrar com um pedido de reconhecimento de propriedade na ONU e na Corte de Direitos Humanos da União Europeia. Mas para tanto, ele precisa do apoio formal de um governo, solicitado às autoridades britânicas.

Enquanto aguarda uma resposta oficial, o médico afirma ter obtido apoio de 151 mil pessoas, de 195 países. Ele até já dividiu o planeta em lotes, entre as pessoas que compactuam com seus planos. Cada um dos apoiadores ficará com uma área de 22 km² do solo marciano.

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