Estudo aponta que riqueza e falta de ética caminham juntas

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Pesquisadores das Universidades de Berkeley e Toronto apresentaram um estudo afirmando que pessoas de classes sociais mais elevadas também são as que apresentam o comportamento mais antiético.

A pesquisa tentou identificar o impacto do status social nas nossas vidas, avaliando se uma posição menos elevada motivaria os indivíduos a se comportar de forma antiética devido aos recursos reduzidos e maiores inseguranças ou se um status mais elevado, acompanhado de maiores recursos e liberdade, levariam a uma atitude mais relaxada.

A avaliação do comportamento

Para determinar como as pessoas se comportam, os pesquisadores realizaram uma série de experimentos controlados. Um deles envolvia avaliar o comportamento dos participantes enquanto dirigiam. Os autores do estudo concluíram que os indivíduos de classes mais abastadas são mais inclinados a fechar outros motoristas e, inclusive, a avançar sobre pedestres atravessando na faixa.

Os pesquisadores também avaliaram o comportamento dos participantes em situações que envolviam trapaça, negociação, tirar vantagem sobre outras pessoas ou situações, atitude etc., e todos os resultados apontaram que as pessoas de classes sociais mais elevadas são significativamente mais predispostas a apresentar um comportamento antiético.

Ricos e antiéticos?

Os autores do estudo concluíram que a motivação mais fundamental da elite é a busca de interesses próprios, e que o constante “querer mais”, associado a maior riqueza e status, pode levar ao mau comportamento.

Por fim, os cientistas também afirmaram que os resultados não são absolutos, e que entre os indivíduos muito ricos também existem filantropos decididos a doar suas próprias fortunas para transformar o mundo em um lugar melhor.

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