Jeff Bezos deve cobrar pelo menos US$ 200 mil por viagens espaciais

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Prontos para os primeiros rolês turísticos espaciais? A companhia Blue Origin, do ricaço dono da Amazon, Jeff Bezos, planeja realizar os primeiros voos muito em breve e as passagens deve custar entre US$ 200 mil e US$ 300 mil. As informações teriam sido reveladas por duas fontes internas da companhia à Reuters.

O transporte seria feito por meio da nave New Shepard, que comporta seis passageiros a uma altura de 100 quilômetros, no espaço suborbital da Terra. A cápsula possui janelas grandes, para oferecer uma bela vista de nosso lar. A essa altitude já é possível experimentar alguns minutos de ausência de peso e contemplar a curvatura do planeta, antes de retornar ao solo com o auxílio de um pára-quedas.

blue origin

A Blue Origin completou oito voos de teste de decolagem vertical e desembarque com o New Shepard em sua plataforma de lançamento no Texas — ainda sem pessoas a bordo. Duas viagens incluíram um boneco de testes que a empresa chama de “Manequim Skywalker”. Antes de subir com gente dentro, o grupo deve realizar nas próximas semanas uma avaliação do sistema de fuga, que impulsiona a tripulação para um local seguro no caso de explosão.

Blue Origin, Virgin Galactic e SpaceX estão na briga

As três mais populares empresas espaciais estão bem perto de realizar suas primeiras viagens tripuladas e a cada temporada mostram melhor os seus planos. A Blue Origin, como dito acima, planeja explorar inicialmente o espaço suborbital nos próximos dois anos.

A Virgin Galactic, de Richard Branson, afirma que já vendeu cerca de 650 tíquetes pela bagatela de US$ 250 mil cada — com um preço alinhado com  o que a companhia de Jeff Bezos deve cobrar pela voltinha, também na área suborbital. Já a SpaceX de Elon Musk, ainda que tenha em mente voos turísticos, parece estar mesmo mais dedicada à colonização de Marte e alimentação de infraestrutura para as estações espaciais.

Todas ainda procuram por maneiras de reduzir os custos, a partir de naves e peças reutilizáveis. Ter foguetes que podem ser usados novamente já diminuiu consideravelmente a quantia gasta para ir ao espaço, contudo, a Blue Origin, por exemplo, deve gastar US$ 10 milhões a cada deslocamento com passageiros. O lucro com o turismo espacial só deve vir mesmo quando grande parte do processo puder ser reciclável.

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