AlgAranha: brasileiros criam teias a partir de algas para curar queimaduras

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A iGEM (International Genetically Engineered Machine) é uma das maiores competições internacionais de Biologia Sintética, que reúne grandes instituições como a Universidade Harvard, MIT, Cambridge, Oxford, Zurique, Tóquio e outras. A competição acontece todos os anos nos EUA e, para a edição 2016, uma equipe brasileira da USP desenvolveu um projeto inovador que pode ajudar mais de 11 milhões de pessoas — contudo, agora, eles precisam da sua ajuda.

Formado por alunos de graduação e pós-graduação da USP/UNIFESP, o Clube de Biologia Sintética está buscando apoio para realizar um projeto chamado AlgAranha: um supercurativo para o tratamento de vítimas de queimaduras graves — mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Veja o vídeo abaixo para entender, nas palavras dos próprios alunos, como funciona o projeto:

O que é?

O AlgAranha é um curativo composto por proteínas de teia de aranha e proteínas antimicrobianas que são efetivas até mesmo contra bactérias resistentes a antibióticos. A ideia é que as proteínas de teia de aranha e as endolisinas (proteínas antimicrobianas) sejam produzidas utilizando microalgas por meio de técnicas de manipulação genética.

Produzir seda de aranha e aplicá-la como uma matriz de imobilização de proteínas

Se você está se perguntando a razão de utilizar a teia da aranha, a equipe explica: as proteínas presentes possuem boa compatibilidade com a pele humana. Isso significa que não causam reações alérgicas — além de as teias terem uma elasticidade de fácil manuseio. Como proposta, o AlgAranha não é apenas um curativo comum, pois ele também vai acelerar a recuperação das vítimas de queimaduras e proteger a pele de infecções graves.

Como a AlgAranha é desenvolvida

Vakinha

Para participar do iGem, os alunos precisam de uma verba de R$ 20 mil — infelizmente, com a crise em que as universidades se encontram, eles não conseguiram subsídios por lá. O dinheiro será utilizado para comprar os reagentes necessários ao projeto e para apresentar a AlgAranha em Boston, nos EUA, onde acontece o evento.

Você pode ir até o Vakinha, que funciona como o Kickstarter, para conferir mais detalhes do projeto. Até o momento, a equipe arrecadou R$ 3.096 — ou seja, eles precisam da sua ajuda.

Clique aqui para acessar a página do AlgAranha no site de financiamento Vakinha. Por lá, você pode realizar a sua doação com valores de R$ 20 até R$ 10 mil — para cada faixa de valor, você também ganha um brinde.

Equipe por trás do AlgAranha

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