Google remove extensões do Chrome que propagavam adwares

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(Fonte da imagem: Google Chrome)

A Google removeu duas extensões do navegador Chrome de sua Web Store depois de descobrir que os softwares continham um código de programação para distribuir propaganda de uma maneira que viola os termos de serviço da empresa.

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As extensões “Add to Feedly” e “Tweet This Page”, ambas com menos de 100 mil usuários, tiveram atualizações recentes que modificavam suas funcionalidades e, desde então, começaram a gerar ads em todas as páginas visitadas através do Chrome.

Em dezembro, a Google atualizou sua política de licença para prevenir que os desenvolvedores de software incluam formas de propaganda em mais do que um espaço de sites da internet pelo uso de suas extensões no navegador da empresa.

Os adwares encontrados nessas duas extensões violam essa regra da Google e inserem publicidade em diversos espaços das páginas, além de conter redirecionamentos de endereços para sites de propaganda.

Uma nova prática de malware

Apesar de não serem extensões tão populares nem terem afetado tantos usuários, o caso chama a atenção por indicar uma nova prática de companhias interessadas em espalhar malwares – na forma de adwares – usando softwares existentes no mercado.

Tanto a “Add to Feedly” quanto a “Tweet This Page” foram recentemente vendidas pelos seus desenvolvedores depois de terem recebidos ofertas tentadoras através de um comprador online. As extensões passaram para um novo dono, que utilizou as ferramentas para espalhar os adwares.

Como as atualizações são feitas de forma automática, muitos usuários começaram a ver páginas carregadas de propagadas indesejadas sem saber o motivo. Isso pode ser preocupante caso a prática de compra de extensões por agentes de malwares se torne mais frequente. Imagine se isso acontecer com uma ferramenta com milhões de usuários?

Pelo menos a Google deu uma resposta rápida ao assunto, mostrando que há uma verificação dos programas oferecidos na Web Store e que está atenta às reclamações dos usuários. De certa forma, a empresa precisa inspecionar o que os desenvolvedores estão lançando para não prejudicar a experiência do usuário com o navegador Chrome.

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