Muito em breve, os espelhos retrovisores dos carros serão coisa do passado

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: Lá pela década de 70, o espelho retrovisor do lado direito do carro não só não era obrigatório como era um opcional que poucas pessoas escolhiam. Num futuro próximo, o opcional vai ser comprar um carro SEM os retrovisores – pelo menos é isso que a tendência mundial aponta e que o Japão já começou a praticar.

O ministério do transporte nipônico aprovou que carros sem retrovisores externos comecem a andar por lá, mas com uma condição: os objetos devem ser trocados por um conjunto de câmeras internas e pequenos monitores que simulam a mesma posição dos espelhos e oferecem a mesma visibilidade para os motoristas.

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Entre as vantagens do desaparecimento das protuberâncias laterais do veículo está o fato de que a aerodinâmica poderá ser imensamente beneficiada, o que fatalmente vai ter um impacto positivo no consumo de combustível. Além disso, as câmeras podem ser desenvolvidas de forma a fornecer uma imagem com ângulo mais aberto que o dos espelhos, eliminando os pontos cegos.

Além disso, diversas funcionalidades, como indicadores de presença ou funções de melhoria de imagem em situações de baixa visibilidade, podem ser adaptadas.

Algumas montadoras, como a Cadillac, já oferecem o retrovisor interno "híbrido", ou seja, que funciona com o espelho normal e que também pode exibir as imagens de uma câmera posicionada na parte de trás de seu sedã CT6 com um toque de botão. A BMW também já havia sugerido algo parecido no conceito do seu i8.

No entanto, nem tudo é tão positivo assim: enquanto os retrovisores convencionais são simples espelhos, trocar tudo por câmeras pode tornar a manutenção do sistema algo caro. Além disso, a eliminação de referências visuais, como o caso das colunas traseiras, pode exigir uma certa adaptação por parte dos motoristas.

Com a liberação da tecnologia no Japão, é uma questão de tempo até que o restante do mundo adote o mesmo posicionamento – nos Estados Unidos, por exemplo, a Tesla está trabalhando em convencer as entidades responsáveis a aceitar a eliminação dos famigerados espelhos até 2018.

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