A (in)segurança do Android

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Imagem de: A (in)segurança do Android

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Já faz algum tempo que o Android tem crescido no mundo inteiro. Aqui no Brasil, isso não é diferente, pois com o crescente número de aparelhos disponíveis (e preços mais acessíveis) fica cada vez mais fácil conseguir entrar no mundo dos smartphones. Mas será que apostar em um sistema operacional aberto é seguro?

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Quem subiu ao palco de Segurança e Redes da Campus Party Brasil 2012 para falar sobre o assunto foi Ricardo Kleber (cientista da computação e mestre em engenharia elétrica pela UFRN). Antes de falar sobre o que tornava o Android uma plataforma segura, ao mesmo tempo em que oferece riscos, ele contextualizou a situação do mercado atual.

Hoje, em todo o mundo, o Android possui cerca de 52,5% do market share. Isso despertou o interesse de crackers para a criação de malwares diversos que pudessem ser utilizados para roubar dados de usuários. E você sabe qual é o tipo de praga mais utilizado? O mesmo que atinge outros sistemas operacionais: phishing.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

As infecções no Android acontecem, basicamente, por meio de links maliciosos que são espalhados pela web. E isso já chegou a valer, inclusive, para alguns aplicativos disponíveis na Android Market, quando havia menos segurança na loja de apps. Crackers criavam versões falsas de programas famosos para atrair usuários para suas armadilhas.

"O melhor sistema é o que tem o usuário inteligente"

Ricardo Kleber lembrou algo que muitos já sabem: o melhor sistema de defesa contra malwares é o próprio usuário. O Android funciona com base em camadas de processos. Para que algum novo processo ganhe permissões, é necessário que o dono do aparelho autorize o acesso. Por essa razão, o sistema operacional pode ser invulnerável, desde que nada seja autorizado indevidamente.

O palestrante disse ainda que as permissões de superuser (root) são mais uma forma de garantir que as pessoas que não sabem o que devem autorizar não façam nada por engano. Depois de dizer que é mais do que necessário ler todos os avisos que o Android emite no momento da instalação de novos apps, concluiu seu raciocínio com o seguinte pensamento: "O melhor sistema é o que tem o usuário inteligente".

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