Microbateria pode revolucionar produção de chips e dispositivos eletrônicos

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A tecnologia evolui a cada dia que passa. Os televisores ficam mais finos, os chips e placas cada vez menores, e agora uma das barreiras para a compactação de componentes eletrônicos foi finalmente derrubada. Estamos falando das baterias, peça fundamental para o funcionamento de circuitos na maioria dos dispositivos.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Illinois (UIUC), combinando fotolitografia 2D com litografia holográfica em três dimensões, conseguiu desenvolver um modelo de bateria tão pequeno e fino que mede cerca de 2 milímetros.

Apesar do tamanho minúsculo, Hailong Ning, um dos responsáveis pelo projeto, garante um alto desempenho e integração em microeletrônicos. "Devido à complexidade de eletrodos em 3D é muito difícil criar tais baterias, por isso desenvolvemos um método eficaz para fazer microbaterias 3D de íon-lítio de alta performance usando processos que são altamente compatíveis com a fabricação dos dispositivos eletrônicos em escala milimétrica", argumenta Ning.

Paul Braul, professor no Departamento de Ciências dos Materiais e Engenharia da UIUC, destaca a importância dessa microbateria, porque atualmente os dispositivos em escala menor geralmente utilizam fontes de energia off-chip (no caso, externas) justamente e exclusivamente devido à dificuldade de criar armazenadores e distribuidores de energia miniaturizados. O protótipo pode ser usado em atuadores, sensores, transmissores sem fio (agora sim sem fio), monitores e até mesmo em dispositivos médicos, como marca-passos.

Fontes

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