Hackers são acusados de roubarem até R$ 490 milhões em dados do Xbox

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Dois membros do grupo hacker autointitulado The Xbox Underground, acusado de invasão e furto de dados confidenciais, declararam-se culpados por terem invadido servidores de desenvolvedoras de jogos e roubado propriedade intelectual.

O canadense David Pokora, de 22 anos, e o norte-americano Sanadodeh Nesheiwat, de 28 anos, foram os dois membros do grupo que se declararam culpados. Nathan Leroux e Austin Alcala, de 20 anos e 18 anos, respectivamente, também foram acusados. Um jovem australiano que não teve o nome divulgado será julgado no próprio país de origem.

As acusações são de roubo de propriedade intelectual e informações, além de conspiração para usar, compartilhar e vender informações roubadas. O julgamento está marcado para janeiro e os envolvidos podem pegar até cinco anos de prisão.

Entenda o que aconteceu

O golpe envolveu uma invasão a servidores de empresas como Microsoft, Epic Games, Valve Corporation e Zombie Studios. O servidor do Exército dos Estados Unidos, que desenvolvia um simulador para pilotos de helicóptero em parceria com a Zombie Studios, também teria sido violado.

Os dados incluem segredos de jogos como Call of Duty: Modern Warfare 3 e Gears of War 3, além de informações técnicas e códigos sobre o Xbox One — que nem havia sido lançado ainda. O valor de todo o conteúdo pode ser de R$ 240 milhões a R$ 490 milhões.

Para a série de ataques, que aconteceram durante janeiro de 2011 e março de 2014, o grupo usou injeções SQL e logins e senhas roubados para invadir diversas máquinas de funcionários dessas companhias e desenvolvedores parceiros. Dados financeiros também teriam sido acessados, mas informações bancárias de clientes permaneceram intactas.

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