Grupo hacker AntiSec divulga dados de 1 milhão de usuários da Apple

1 min de leitura
Imagem de: Grupo hacker AntiSec divulga dados de 1 milhão de usuários da Apple

(Fonte da imagem: ThinkStock)

Sempre é comentado o quão perigoso é deixar os seus dados desprotegidos na internet, mas, em alguns casos, nem mesmo a melhor das senhas pode prever um desastre. O grupo hacker AntiSec provou isso ao divulgar informações sobre 1 milhão de Apple IDs, capturadas do computador de um agente do FBI.

Por mais insano que isso possa parecer, o grupo hacker AntiSec afirmou ter conseguido, através da invasão do computador de um agente do FBI responsável pelo time que combate ciberataques nos EUA, aproximadamente 12,3 milhões de dados de usuários da Apple. Esses dados consistem em senhas de Apple IDs, nomes, quais são os aparelhos usados, endereços, números de telefone etc.

O grupo divulgou apenas 1 milhão dos dados, pois, segundo os hackers, esse já seria um bom número de divulgação.

O que vem assustando a todos não é o fato dos dados terem sido hackeados, mas sim que eles, supostamente, estavam em posse de um agente do FBI, o que comprovaria que o governo dos Estados Unidos monitora as ações de seus cidadãos.

Apple divulgando os dados dos seus usuários para o governo?

Diversos sites levantaram uma hipótese que deve arrepiar muitas pessoas. O nome do arquivo divulgado pelo grupo AntiSec traz as siglas NCFTA, que poderiam significar National Cyber-Forensics & Training Alliance, uma espécie de aliança criada por empresas privadas e o governo americano para reforçar o uso da lei em casos de ciberataques.

Caso a sigla realmente venha dessa aliança, surge a suspeita que talvez a Apple tenha divulgado os dados dos seus usuários para o FBI monitorar. Tudo isso ainda faz parte do reino da especulação, mas não deixa de assustar.

Até o momento, o governo dos Estados Unidos e a Apple não se pronunciaram sobre o assunto.

Fontes: Gizmodo, Slashgear e Hacker News

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.