5 cenas bizarras de hackers em filmes e séries

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Retratar programação, hacking e especialistas em computação é sempre um desafio para produções hollywoodianas e séries. Afinal, é preciso não só seguir certa lógica na retratação de crimes virtuais e especialistas em códigos, mas também deixar tudo “mastigado” o suficiente para que o espectador compreenda sem deixar o entretenimento de lado.

Na tentativa de mesclar tudo isso, não são poucas as gafes e bizarrices que apareceram nas últimas décadas no cinema e na TV. Esses programas abusam de termos esquisitos, interfaces gráficas irreais e muito mais — e, no caso das séries, programas sobre investigações policiais são os mais comuns.

A seguir, selecionamos apenas algumas das vezes em que hackers fizeram ou disseram coisas que soam tão absurdas até mesmo para a ficção.

1. Em quatro mãos!

Essa cena da série NCIS é clássica — no pior sentido possível. Quando um sistema começa a ser invadido, a cientista Abby Sciuto tenta impedir o criminoso, mas não consegue mesmo digitando super-rápido e acessando um monte de janelas sem significado ao mesmo tempo. Do nada, um dos personagens simplesmente começa a digitar simultaneamente e no mesmo teclado que a moça, como se quatro mãos fossem fazer alguma diferença, e não atrapalhar tudo.

2. Mesmo com distrações

Vamos deixar claro: o filme "A Senha: Swordfish" não é ruim, mas é recheado de clichês sobre hackers. A cena mais emblemática é quando o personagem interpretado por Hugh Jackman invade o sistema do Departamento de Defesa dos Estados Unidos em nada menos que 1 minuto, após várias tentativas fracassadas. Ah, e ele faz isso enquanto digita palavras aleatórias e endereços de IP bem rapidinho, se você prestar atenção na tela. Ao final, claro que aparece uma mensagem enorme em verde dizendo “acesso garantido”. Quer mais dificuldade? Ele faz tudo isso com duas leves distrações: uma arma apontada para a própria cabeça e outra coisa que você vai entender só assistindo ao vídeo acima.

3. "Eu falo leet"

Na série Numbers, um dos personagens descreve o Internet Relay Chat, o bom e velho IRC, como uma “plataforma primitiva de chat usada por hackers que não querem ser encontrados”. Hein? Para explicar a segurança e criptografia, ela até usa a metáfora de dois barcos trocando pacotes entre si — sendo que falar que é um bate-papo privado entre duas pessoas seria bem mais fácil. Mas o melhor é que a equipe só é capaz de interceptar o hacker bandido porque a cientista consegue ler em leet, aquele alfabeto nada difícil que troca letras por números e símbolos.

4. Criar uma o quê?

Para encontrar um assassino que está em “um chat em tempo real”, uma das integrantes da equipe de CSI diz o seguinte: "Eu vou criar uma interface GUI usando Visual Basic e ver se consigo rastrear um endereço de IP". Vamos por partes: para começar, a sigla GUI já significa interface gráfica de usuário (Graphic User Interface), então toda a primeira parte da fala é redundante. Segundo, ela não precisa criar uma plataforma do zero, já que existem inúmeros métodos na internet que fazem o rastreamento de IP.

5. Todo o filme "Hackers: Piratas de Computador"

Essa é hors-concours. O filme “Hackers: Piratas de Computador”, de 1995, é um verdadeiro clássico da informática de anos atrás. E ele realmente é muito divertido, mesmo estando superdatado. O problema era retratar a cultura hacker só com jovens programando por horas, já que isso seria meio monótono.  A solução? Transformar qualquer invasão em cenas meio video game, com gráficos supercoloridos e em 3D, totalmente anos 90. É viajado, mas também é totalmente Sessão da Tarde — o que é um ótimo negócio.

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