Uber quer acabar com o monopólio dos táxis, segundo executivo

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O app Uber pode estar há pouquíssimo tempo no Brasil, mas já se tornou fonte de muita polêmica; a recente apreensão de veículos que utilizavam o aplicativo sendo uma das principais. Mas se você acha que isso deve fazer o serviço retroceder por aqui, é melhor pensar de novo.

Lane Kasselman, o porta-voz da empresa na América afirma, que quer atualizar o “quadro regulatório brasileiro”. Em entrevista, ele contou ao G1 que toda a polêmica foi causada apenas por “donos de companhias de táxi indispostos a competir”.

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“Em muito tempo, não houve necessidade da indústria de táxis evoluir. Eles têm sido a única opção. Isso não está no melhor interesse dos consumidores, nem nos do governo”, explicou. E analisando o quadro, ele traz um bom ponto – afinal, com competição, o mercado é forçado a oferecer um melhor serviço, no lugar de manter um monopólio.

Lane Kasselman, porta-voz do Uber

Uber: legal ou ilegal?

É claro que, para isso, ainda é preciso enfrentar um grande desafio: o governo. O fato é que o serviço oferecido pelo Uber fere a lei federal 12.468, que diz que o transporte individual remunerado de passageiros é uma atividade privativa dos taxistas. Novamente, Kasselman pensa diferente: para ele, nada ilegal ocorre no serviço, porque o app não é contemplado pela legislação brasileira atual.

"Acredito que algumas leis em que os reguladores têm se debruçado foram escritas décadas atrás, antes do iPhone existir, antes do mercado dos apps. É importante fazer essa questão: essas leis não deviam ser atualizadas? Elas não deviam refletir uma nova indústria que até anos atrás não existia?", disse Kasselman. Para mudar esse quadro, ele estaria em contato "com tomadores de decisões para encontrar um quadro regulatório permanente" do Brasil.

Com isso, tudo o que podemos fazer é esperar que algo mude nas leis. Pois, com isso, o público só tem a ganhar.

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Fontes

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