Foto mostra central chinesa de manipulação de rankings na App Store

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Imagem: Cult of Mac

Sabe quando você está procurando um aplicativo útil e divertido para baixar na App Store e encontra várias opções obscuras, de funcionamento duvidoso e que não parecem fazer tanto sucesso assim? Aparentemente, como as fotos que ilustram esta notícia sugerem, há todo um esquema por trás da manipulação de resultados nos rankings da loja virtual da Apple — e quem gaste muito dinheiro para participar disso.

A imagem abaixo foi postada pela primeira vez no fórum Weibo e viralizou na China. Ela mostra uma trabalhadora braçal que não parece nada satisfeita e cujo serviço consiste em baixar o mesmo aplicativo dezenas de vezes em uma série de iPhones 5C posicionados em uma mesa na diagonal. Em seguida, ela deve instalar todos e removê-los do aparelho, fazendo com que eles sejam contabilizados no ranking da Apple. No lado oposto, há outra pilha de celulares que provavelmente também são usados na operação.

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A Apple é totalmente contra essa prática e já conseguiu banir programas de computador que simulavam downloads em dispositivos com iOS, mas esse trabalho manual é mais difícil de ser detectado.

Quer pagar quanto?

Apesar de ninguém ter confirmado a veracidade da imagem ou fornecido mais detalhes sobre a foto, as especulações foram todas na direção de que o local é uma espécie de "fazenda" de cliques para baixar determinados apps e fazer com que eles subam no ranking de popularidade e downloads.

Outra foto que apareceu quase ao mesmo tempo, mas que também não teve a veracidade confirmada, exibe a lista de preços para esse serviço. Os valores são surreais: o equivalente a R$ 32 mil deve ser pago para entrar no top 10 de apps gratuitos, enquanto manter o programa na lista sai por R$ 185 mil por semana. A negociação é feita por um mensageiro popular na China.

Apesar de não ser possível comprovar a tabela, serviços similares são oferecidos livremente em um site de comércio virtual da China. Vale lembrar que escândalos como esse já aconteceram antes: o país já era conhecido anteriormente por empregar funcionários em "fazendas" de coleta de dinheiro virtual e itens raros de jogos online.

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