Microsoft Security Essentials: o novo antivírus da Microsoft

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Apenas algum tempo depois das primeiras imagens do projeto Morro, que seria o novo antivírus da Microsoft, surgem mais informações na internet — acompanhadas inclusive de uma versão do aplicativo para download que escapou das garras da companhia. Trata-se do Microsoft Security Essentials, o novo nome do programa de proteção que será distribuído gratuitamente aos usuários.

Você não entendeu errado: é um antivírus gratuito, da Microsoft!

O projeto, de acordo com o que foi reportado por fontes externas, está em testes internos para lançamento desde o início de junho deste ano e tem lançamento previsto para o mês de setembro. Até agora, está programado suporte para os sistemas Windows XP, Windows Vista e Windows 7.

Updates e mais

Como ele protegerá você

Diferentemente do Windows Defender, o Microsoft Security Center atuará como um antivírus de fato (substituindo o Windows Live OneCare), realizando varreduras específicas e atualizando seu banco de dados constantemente. Ele reconhecerá ameaças como:

•    Vírus.
•    Rootkits.
•    Spywares.
•    Trojans.

E assim como para outros programas do gênero, será possível programar varreduras para qualquer hora e data ou ainda rodá-las a qualquer instante, dentro de parâmetros pré-estabelecidos.

Instalação do Microsoft Security Essentials

Espere também por proteção residente (que lê a memória do computador e arquivos que são executados), modo de quarentena e a criação de pontos de restauração para quando os arquivos infectados forem apagados do sistema (eliminando assim a possibilidade de falha de sistema).

Atualizações e certificações

Como o programa é da Microsoft, o mínimo que poderia ser esperado é integração absoluta com o seu sistema operacional. Logo, é provável que ele exija que itens como a atualização constante de sistema sejam realizados, para que brechas sejam todas tapadas ou corrigidas.

Outro processo que já aparece confirmado como necessário para a instalação é a certificação de genuinidade do Windows, para evitar que cópias piratas sejam disseminadas. Este ponto é um tanto controverso, já que muitos usuários enfrentaram (e continuam a enfrentar) problemas com a expiração da validade.

Certificação? Sim...

Praticidade de uso

Pelas imagens liberadas, é possível perceber que o foco de toda a interface está na simplicidade de acesso e de uso, lembrando em muitos aspectos o atual Windows Defender. O Microsoft Security Essentials possui um total de quatro abas de navegação — todas com botões ou menus estilo Drop-Down —, sendo elas:

•    Home.
•    Update.
•    History.
•    Settings.

A primeira atua como portal de entrada para o usuário, mostrando o status de proteção, opções de varredura por vírus (de modo rápido, completo ou personalizado). Update é a tela pela qual são conferidas e baixadas as novas versões do banco de dados com informações de vírus.

Tela inicial

A aba History armazena um histórico de possíveis ameaças já encontradas, para que você possa estudá-las. Os itens ficam separados em Todos os itens Detectados, Itens em quarentena e Itens permitidos.

Por fim, temos a guia Settings, de configuração. Ela é a mais extensa de todas, permitindo que sejam configuradas as varreduras programadas, as ações padrão para arquivos infectados, o nível de proteção residente e quais locais e arquivos serão constantemente monitorados pelo programa (a exemplo de arquivos CAB ou discos removíveis).

Tela de configurações

Problema para a concorrência?

Ainda é muito cedo para definirmos o quão ambiciosos são os planos da empresa ou ainda qual será a política dela para a distribuição deste programa, mas uma coisa é certa: vindo diretamente da Microsoft e sem qualquer custo, é muito provável que uma legião de usuários o adote como padrão em pouco tempo.

Isso o colocaria diretamente na briga com outras grandes do setor, como a AVG Technologies, ainda mais tendo em vista que ele deverá ser utilizado exclusivamente (como colocado acima) e não como complemento de segurança, que era o caso de soluções como o Windows Defender.

A situação só não será idêntica à que tínhamos com o Internet Explorer porque o programa não será parte integrante do pacote Windows, mas sim um extra que poderá ser baixado. Esta política, aliás, está valendo também para outros aplicativos, como o Windows Movie Maker, já que o usuário deverá baixá-lo separadamente no Windows 7. E o próprio navegador da empresa custou a ela um enorme processo na Europa, sob a acusação de monopólio de mercado.

Pequeno, mas eficaz

O pacote é bem básico se comparado aos demais programas da categoria; e bem menor em tamanho, segundo consta nos links de download nos quais o arquivo que vazou foi hospedado. Isto não é necessariamente ruim, pelo contrário, pode implicar que ele será um dos mais leves e diretos de todos, cuidando apenas de sua função ao invés de se intrometer em tudo.

Lembramos a vocês que estas especificações são todas ainda preliminares, já que não se trata nem de um produto final e muito menos de uma versão oficial da Microsoft. Por ora, segurem as pontas, mantenham seus antivírus tradicionais e aguardem até que seja realizado o lançamento oficial, certificado pela empresa.

Estaremos de olho em qualquer novidade, portanto fiquem de olho!

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