Vírus para Android que lucra com envio de SMS chega ao Brasil

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(Fonte da imagem: Reprodução/iStock)

A presença de vírus nos aparelhos com Android não é uma novidade. No início do ano, o instituto de segurança AV-TEST já havia constatado a existência de aproximadamente 12 mil tipos diferentes de malwares para o sistema operacional móvel da Google. Recentemente, a Kaspersky Labs divulgou um relatório que revelou a atuação de mais de 14.900 pragas no SO.

A mais recente ameaça é um vírus conhecido como “Boxer”, o qual consegue cadastrar o número do celular em serviços de mensagens de texto pagos. O funcionamento dessa praga é consideravelmente simples: depois de instalado, o malware identifica a localização e a operadora do número da vítima e a cadastra no serviço de SMS mal-intencionado.

As mensagens de textos operadas possuem valores maiores do que normalmente é cobrado pelas operadoras. Assim, a conta de telefone é encarecida e parte desse valor é repassado para a empresa que está fornecendo esse suposto serviço. Essa transferência financeira acontece porque existem serviços legítimos do gênero.

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A Eset, renomada empresa de segurança e desenvolvedora do antivírus homônimo, alertou que esse invasor se tornou compatível com nove países da América Latina, incluindo o Brasil. De acordo com essa empresa, existem 22 aplicativos no Google Play que estão infectados com o vírus — os quais já tiveram seus nomes repassados para a gigante de Mountain View.

O site G1 entrou em contato com as principais operadoras do país e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que elas se pronunciassem sobre o assunto. TIM e Claro responderam que esse tipo de negócio tem suas aprovações e aqueles que perceberem cobranças indevidas em suas faturas devem imediatamente entrar em contato com a central de atendimento. Anatel, Vivo e Oi ainda não se pronunciaram.

"Ações tão simples como a leitura dos contratos de licença e as permissões que um aplicativo solicita no momento da instalação permitem diminuir o risco de infecção por um código malicioso. Se algum usuário teve incidente de gastos não identificados em sua conta, recomenda-se checar a que números correspondem", comentou Raphael Labaca Castro, pesquisador da Eset — conforme publicado pelo portal Terra.

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