Amazon teria desistido de vez do Fire Phone

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Imagem: iGotOffer

Segundo informações de fontes anônimas do The Wall Street Journal, a Amazon teria desistido de vez do Fire Phone, o smartphone da empresa focado em convencer os usuários a comprar em sua loja online o tempo todo. O aparelho foi o maior fracasso do setor nos últimos anos, tendo vendido pouco mais 35 mil unidades em quase seis meses no mercado.

O principal indicativo que o jornal tem para afirmar isso é o fato de a companhia ter demitido vários engenheiros que trabalhavam no projeto. Eles faziam parte do “laboratório secreto” que a Amazon mantém no Vale do Silício, nos EUA, para desenvolvimento de equipamentos eletrônicos e novas tecnologias.

Contudo, não se sabe ao certo quantas pessoas foram demitidas, mas parece que o laboratório como um todo está se reestruturando, mesclando equipes para tornar o trabalho como um todo mais eficiente do ponto de vista financeiro. Por conta disso, não há como afirmar com certeza que as pessoas demitidas implicam no fim do Fire Phone.

Rumores anteriores indicavam que o smartphone da Amazon teria voltado para o laboratório para ser refeito desde o início, dada a má recepção do primeiro produto. Fora isso, a segunda geração seria lançada apenas em 2016, mas parece que esses planos foram descartados.

O aparelho

O Fire Phone foi uma aposta bastante curiosa da Amazon, que embarcava em seu smartphone várias ferramentas que tornariam o ato de comprar mais simples. Por exemplo, você poderia escanear qualquer produto ou código de barras no mercado e, em seguida, receber recomendações de onde comprar aquilo na própria Amazon com apenas mais um clique.

Fora isso, a interface não agradou, trazendo um tipo de aparência 3D possibilitada por vários sensores na parte frontal do produto. Graficamente, isso foi encarado como um “truque barato” sem utilidade e ainda deixou a aparência física do dispositivo comprometida.

Por fim, o preço dele não era nada chamativo: US$ 600 sem contrato e US$ 200 com contrato. Apenas uma operadora estava vendendo o smartphone nos EUA, o que tornou a oferta pouco interessante.

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