Reator de fusão a frio custa US$ 1,5 milhão e gera energia baratíssima

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Aparelho do italiano pode gerar 1 MW (Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech)

Cientistas do mundo inteiro têm pesquisado formas de gerar energia a partir de reatores de fusão a frio. Essa tecnologia poderia teoricamente manter o material interno em reação contínua de maneira praticamente ilimitada. Ainda assim, até hoje ninguém conseguiu colocar um dispositivo desses para funcionar de verdade. Isso até um pesquisador italiano aparecer com o equipamento que você vê na imagem acima.

De acordo com ele, trata-se de um reator de fusão a frio completamente funcional, com 106 cilindros de reação de 20 x 20 x 1 cm. Tudo isso parece estar montado em uma espécie de container e está à venda por US$ 1,5 milhão. Bom demais, não é?

Cada unidade dessas representa um cilindro de reação (Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech)

O problema é que o tal pesquisador não publicou nenhum artigo científico sobre a construção do equipamento ou fez qualquer demonstração. Por conta disso, a comunidade científica está receosa quanto a veracidade da invenção.

O criador do aparelho se chama Andrea Rossi e explica que seu catalizador de energia ou E-Cat funciona produzindo reações nucleares dentro de cada um desses cilindros com baixa energia e temperatura. Enquanto isso, determinada quantidade de hidrogênio é combinada com níquel para criar cobre e, dessa forma, liberar enormes quantidades de calor.

Dessa maneira, os reatores podem ser pequenos, relativamente portáteis e produzirem energia de forma extremamente barata. Estima-se que 1 MW possa ser produzido por US$ 1, cem vezes menos que o valor da produção de eletricidade com carvão.

Temperatura pode se controlar a menos de 1000 °C (Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech)

Rossi espera vender unidades da sua invenção por U$ 1,5 milhão a partir do ano que vem, mas também pretende licenciar a tecnologia para outras empresas. Ainda assim, não parece haver qualquer plano de governos ou grande empresas para adotar o sistema de produção de Rossi, que ainda precisa ser acoplado a uma turbina térmica para de fato gerar energia.

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