Robôs começam a descobrir os limites da resistência humana à dor

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Robô esloveno soca pessoas para descobrir o quanto de dor elas aguentam.

Fonte da imagem: B.Povse, D. Koritnik, T Bajd, M Munih

A Skynet de “O Exterminador do Futuro”, os cylons de “Battlestar Galactica”, as máquinas de Matrix e uma infinidade de robôs da ficção tentam incessantemente tomar o lugar dos humanos como a espécie dominante no planeta. Isaac Asimov, em seus contos sobre robôs postulou leis que impediriam este desenvolvimento, forçando os robôs a nunca causarem mal a uma pessoa.

Porém, em Ljubljana – na Eslovênia – um grupo de cientistas resolveu descobrir qual o limite de ação de um autômato para que seus atos não causem prejuízos aos moles e frágeis corpos humanos. Para isso, um grupo de seis voluntários recebe impactos crescentes de um robô industrial.

“Mesmo robôs desenvolvidos pelas leis de Asimov podem esbarrar e se chocar contra humanos. Nós estamos tentando garantir que, quando isto ocorrer, a colisão não seja tão poderosa” diz Borut Povše, líder da pesquisa. Antes de testar em humanos, o pesquisador realizou estudo semelhante em um braço de borracha.

Antes dos humanos, um braço de borracha era o saco de pancadas do robô esloveno

Fonte da imagem: B.Povse, D. Koritnik, T Bajd, M Munih

Resumindo, a ideia da pesquisa eslovena é descobrir os limites do corpo humano em relação ao impacto com robôs para que, quando convivermos pacificamente com os autômatos, seus movimentos sejam calibrados de forma a não causar danos.

Críticos ao trabalho, porém, afirmam que a dor não é um parâmetro válido para a pesquisa, por ser extremamente subjetiva. O biomecânico americano Michael Liebschner, por exemplo, acredita que seria muito mais eficaz medir a força exata com que o robô começa a causar ferimentos reais a um humano já que, a partir desse ponto, processos judiciais podem ser iniciados.

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