A anatomia do Google Glass [infográfico]

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Em junho de 2012, o mundo todo conheceu algumas das funcionalidades que estariam presentes no Google Glass. Os óculos inteligentes da empresa de Moutain View chamaram a atenção por prometerem uma série de funções que até então demandariam ações muito mais complicadas. Isso inclui a transmissão em tempo real de imagens sem a necessidade de usar as mãos, por exemplo.

Outra possibilidade muito interessante é a inserção de informações digitais diretamente nas imagens reais. De maneira similar ao que fazem telas HUD, o Google Glass permite que as pessoas tenham uma sincronização dessas duas realidades — a “real” e a aumentada. Isso significa que os consumidores terão uma infinidade de possibilidades, dependendo apenas dos aplicativos que comprarem ou desenvolverem.

Mas como será que funciona o Google Glass? O que existe no hardware do aparelho para permitir que um equipamento portátil tão leve possa oferecer tantas possibilidades? É o que vamos descobrir hoje, analisando algumas das principais estruturas presentes no Google Glass. Será que isso vai ser o suficiente para convencer você a comprar os novos aparelhos quando eles chegarem ao mercado?

Hardware de smartphone

É claro que o hardware do Google Glass não seria inferior ao de um smartphone, uma vez que serão necessários recursos de processamento para permitir que os consumidores utilizem as principais funções do aparelho. A versão que chegará ao mercado neste ano conta com processador TI OMAP 4430 dual-core, que deve garantir bastante estabilidade e rapidez no processamento das tarefas ordenadas.

A memória RAM do aparelho também é similar à presente em smartphones intermediários: 1 GB. Isso tudo ainda deve se somar aos 16 GB de capacidade de armazenamento — sendo que boa parte desse espaço deve ser ocupado pelo sistema operacional Android, em uma versão criada especialmente para melhor atender às necessidades dos óculos inteligentes.

Tudo isso fica em uma estrutura localizada à direita do Google Glass, conectada diretamente ao suporte de projeção do sistema. Dessa forma, os consumidores terão todas as funcionalidades integradas em uma única estrutura. Isso vale também para o sistema de som do Google Glass, que funciona com base em um transdutor ósseo. Sabe como isso funciona?

Um sistema de condução de ondas sonoras é encostado nos ossos do crânio, levando o áudio diretamente para os ossos do ouvido. Dessa forma, em vez de obrigar os consumidores a estarem sempre com fones presos ao Glass, a Google permite que isso seja feito somente para funções multimídia — possibilitando que os usuários não fiquem distraídos enquanto usam a realidade aumentada do Google Glass.

A tão sonhada realidade aumentada

Todo esse processamento das informações seria inútil se ele não pudesse ser visto pelos usuários. É por isso que o grande trunfo do Google Glass está no sistema de projeção prismática que envia as imagens diretamente para a retina dos consumidores. O Google Glass utiliza um projetor minúsculo, que envia imagens para um prima semitransparente, e é ele que leva as imagens para a retina.

(Fonte da imagem: Reprodução/Google)

Como essas imagens não chegam diretamente ao olho e são combinadas com o que está sendo visto “a olho nu”, o resultado disso é uma combinação de cenas, que forma a tão esperada realidade aumentada. É com isso que o Google Glass consegue adicionar imagens virtuais ao mundo real — o que pode ser visto em diversas situações diferentes.

Captura e autonomia

Um dos grandes trunfos do Google Glass é permitir que os usuários compartilhem experiências. Para isso, uma das principais duplas de recursos do aparelho é formada por microfone e câmera. Enquanto o primeiro item garante que sejam capturados sons emitidos pelo usuário ou do ambiente, o segundo faz com que todas as imagens sejam transmitidas com bastante qualidade.

(Fonte da imagem: Reprodução/Google)

A câmera do sistema possui sensor de 5 megapixels para que as fotografias possam ser armazenadas com qualidade, mas o principal mesmo está na gravação e transmissão de vídeos. E vale dizer que isso acontece com resoluções de 720p, mas há grandes possibilidades de que esse recurso seja melhorado nas próximas versões do Google Glass.

Outro item de suma importância no Google Glass é a bateria integrada a ele. Com tensão de 2,1 Wh, estima-se que o aparelho possa oferecer autonomia para até 12 horas de funcionamento sem qualquer problema. Ela é composta por polímeros de lítio e fica na parte traseira do Glass, em uma região que fica atrás da orelha dos usuários.

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Gostou de conhecer um pouco mais da anatomia do Google Glass? Os óculos inteligentes da empresa de Mountain View devem chegar aos consumidores ainda neste ano — em uma versão superior à “Explorer Edition” que está nas mãos dos desenvolvedores. Será que o sistema será bom o suficiente para ser um verdadeiro sucesso no mercado internacional?

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