Os malwares e golpes mais perigosos da internet em 2013

2 min de leitura
Imagem de: Os malwares e golpes mais perigosos da internet em 2013

(Fonte da imagem: Thinkstock)

Fazendo uma retrospectiva do ano de 2013, nota-se que as tecnologias digitais de segurança melhoraram bastante, com o surgimento de novos programas e técnicas de identificação e eliminação de ameaças. Mas o outro lado da moeda também cresce em ritmo acelerado: o dos malwares, pragas virtuais e golpes que atingem um número incrível de máquinas.

Após fazer um relatório sobre o tema, a empresa de segurança digital Malwarebytes preparou uma lista que faz uma retrospectiva de 2013 com as principais pragas da internet deste ano. Será que você acabou infectado por algum deles?

Ransomware

(Fonte da imagem: Reprodução/Malwarebytes)

Uma das pragas mais inteligentes da lista, os Ransomwares são malwares que infectam computadores, bloqueiam o sistema (ou fingem que fazem isso) e levam o usuário a achar que, na verdade, ele está fazendo o bem. Isso porque essa ameaça vive disfarçada de agências governamentais, como o FBI, acusando a vítima de ter feito algo errado, como baixar algo ilegal ou ser alvo de botnets. Para liberar a máquina, ele demanda dinheiro ou até bitcoins. Os mais famosos do ano foram o Reveton e o Urausy.

Via QR Code

Malware para Android é o que não falta, mas uma série de trojans de SMS, que faz ligações e envia mensagens caras sem a permissão do dono do aparelho, foi de longe a mais perigosa. Quem também entra na lista é o Perkle, que se disfarça de medida de autenticação de bancos e requer o escaneamento de um QR Code, mas essa permissão serve para liberar o vírus de agir em sua conta bancária.

BlackHole Exploit Kit

O BlackHole Exploit Kit foi uma das formas de transmissão de malware mais populares de 2013. Ele é carregado de ameaças como o Zeus Trojan, e o contratante, sob uma taxa fixa, paga para receber essas pragas virtuais em uma "embalagem" que pode ser posicionada em sites mal-intencionados. O criador do método foi preso em outubro e, a partir daí, a técnica caiu em desuso.

Falsa segurança

(Fonte da imagem: Reprodução/Malwarebytes)

Assim como existem antivírus falsos que cobram para detectar e remover ameaças (mas não fazem nada disso), apps com o mesmo modus operandi surgiram em 2013 para dispositivos móveis. Às vezes, eles até posam de serviços da Microsoft ou de grandes companhias de segurança.

DDoS em bancos

Ataques distribuídos de negação de serviço foram popularizados quando grupos como o Anonymous derrubaram sites governamentais, mas neste ano foram os bancos que mais sofreram. Nos Estados Unidos, agosto foi o mês especial do DDoS nessas instituições, através de um método que permite não só a queda da página, mas a possibilidade de infiltração nos sistemas bancários para realizar roubos.

PUPs

Sigla para "programas potencialmente indesejáveis" em inglês, essas são as pragas mais inofensivas da lista. Trata-se daquela série de ferramentas adicionadas às vezes sem a permissão do usuário, como toolbars para navegadores, buscadores, programas de anúncios e até mineradores de bitcoin que agem escondidos. Segundo o Malwarebytes, a tendência é que, em 2014, essa ameaça seja ainda mais incômoda.

E no Brasil?

Sem dúvidas, as principais pragas digitais do Brasil vieram via email e Facebook. Em 2013, o Tecmundo noticiou inúmeras vezes a existência de vírus e ataques de phishing que infectam só o perfil ou a máquina inteira e baseiam-se em notícias bombásticas falsas ou não, como a Copa do Mundo.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.