Supercomputador K conseguiu realizar 1% do trabalho de um cérebro humano

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(Fonte da imagem: Reprodução/InovaçãoTecnológica)

Em diversos filmes que fizeram sucesso nos cinemas, há robôs que contam com inteligência bastante parecida com a dos seres humanos — dois bons exemplos disso são as produções “Eu, Robô” e “A.I. Inteligência Artificial”. No entanto, a tecnologia atual está consideravelmente longe de conseguir máquinas tão desenvolvidas.

Apesar do cenário atual, uma pesquisa conduzida por cientistas japoneses e alemães colocou os computadores atuais um pouco mais “perto” do cérebro de pessoas comuns. Utilizando o Supercomputador K, eles realizaram um teste em que a máquina simulou o funcionamento de um dos órgãos mais importante do organismo humano.

Esforço dos (muito!) grandes

Para que isso seja possível, foi utilizado o sistema NEST e estruturas de dados feitas exclusivamente para a pesquisa. Além disso, o supercomputador simulou o funcionamento de neurônios e sinapses, da mesma maneira que acontece em cérebros orgânicos — trabalho muito complicado, especialmente pela grande quantidade de memória que a máquina precisou utilizar.

Em 40 minutos, o Supercomputador K conseguiu simular um segundo de funcionamento do cérebro de um ser humano médio. Isso quer dizer que o teste alcançou a taxa de 1,73 bilhão de neurônios e 10,4 trilhões de sinapses, marcas que equivalem a apenas 1% do funcionamento do órgão real.

Sim, é algo bem importante

Você até pode achar que o resultado é baixo, mas os cientistas responsáveis pelo projeto tratam o acontecimento como um marco na história da neurociência. Agora, a máquina vai ser utilizada para auxiliar no Projeto Cérebro Humano, que pretende usar supercomputadores para entender como o cérebro funciona e criar tratamentos para certas doenças, como o Mal de Parkinson.

Além disso, Markus Diesmann da Universidade Julich, na Alemanha, afirmou que esse resultado só foi possível com a utilização de um computador de escala peta (que conta com 1 petabyte de memória principal). Na próxima década, a geração de supercomputadores exa (com 1 exabyte de memória) talvez leve os resultados para bem perto de 100% do funcionamento de um cérebro orgânico.

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