7 filmes ridículos sobre computadores

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Cinema e tecnologia sempre andaram lado a lado. As infinitas possibilidades da ficção ampliaram as possibilidades imaginadas por escritores e roteiristas e, por conta disso, ideias futuristas que parecem impossíveis nos dias de hoje funcionam muito bem quando contextualizadas de maneira correta e adaptadas para as telas do cinema.

Separamos uma lista com algumas das produções das últimas décadas em que a tecnologia não é tratada da melhor maneira possível. Não estamos falando da qualidade dos filmes (mentira, também levamos isso em consideração), mas sim das situações em que os computadores são parte fundamental da trama e acabam desempenhando um papel pouco condizente com o que apresentariam na vida real.

“A Rede”

A ideia de ter a sua vida mudada para sempre depois de receber um vírus no computador não é nova, e já em 1995 muita gente estava preocupada com isso. Entretanto, vamos ser sinceros: quais as chances de você se envolver em uma conspiração internacional ao abrir por acaso um simples disquete em seu PC?

Essa é a trama de “A Rede”, produção estrelada por Sandra Bullock em 1995. Acostumada a usar a internet para pedir pizza ou marcar as suas viagens de férias, a especialista em sistemas de informação, de repente, tem a sua identidade apagada apenas por ter aberto um disquete infectado por um vírus.

Logicamente, num piscar de olhos, ele se vê envolvida em uma conspiração internacional e precisa fazer de tudo para recuperar a sua inocência. Se nem na época essa história intimidou alguém, imagine então nos dias de hoje.

“A Senha: Swordfish”

Imagine um filme de ficção científica de grande orçamento, daqueles que quando estreia dá vontade de ir ao cinema só por causa do trailer. Adicione ao elenco nomes de peso, como John Travolta e Halle Berry. Tinha tudo para ser um sucesso ou no mínimo um filme bem-sucedido, não é mesmo?

Mas não é bem isso que acontece no filme “A Senha: Swordfish”, um dos maiores fracassos de 2001. O momento mais empolgante do filme é quando um hacker ex-presidiário precisa entrar nos computadores do governo. Nem mesmo os efeitos especiais conseguem tornar menos entediante o ato de assistir a alguém tentando descobrir uma senha no computador.

“Hackers: Piratas de Computador”

Quando foi lançado, em 1995, “Hackers: Piratas de Computador” acabou se tornando uma espécie de “filme obrigatório” entre aqueles que já trabalhavam no mundo da informática. O espírito futurista aliado a alguns conceitos distorcidos e, é claro, Angelina Jolie interpretando a hacker Acid Burn fizeram com que o filme hoje ganhasse um status um tanto quanto ridículo.

Em vez das interfaces recheadas de códigos e telas pretas, o que vemos são telas multicoloridas, com teclas que fazem efeitos sonoros a cada clique. Já na década de 90, a genial hacker Acid Burn e seus amigos conseguiam conectar um notebook a um orelhão e, nesse processo, ela era capaz de modificar até mesmo o sistema de iluminação de toda a cidade.

“Independence Day”

Lançado em 1996, o filme “Independence Day” se tornou um dos maiores sucessos da década de 90, chegando até mesmo a ganhar um Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. A produção, estrelada por Will Smith, frequentemente é alvo de rumores apontando para uma possível sequência nos próximos anos, mas até agora nada foi confirmado.

Porém, uma das cenas que mais chamam a atenção acontece no clímax do filme. Para destruir a nave alienígena, um piloto de avião decide chocar a sua aeronave contra a nave espacial vinda de outro planeta. Além disso, outro piloto à bordo de uma nave alienígena carrega um PowerBook, da Apple, com um vírus mortal que infecta a nave-mãe e salva a Terra. Ok, Hollywood, acreditamos.

“Johnny Mnemonic: O Cyborg do Futuro”

Estrelado por Keanu Reeves, “Johnny Mnemonic: O Cyborg do Futuro” se passa no ano de 2021 e mostra um mensageiro-robô capaz de carregar em seu cérebro “impressionantes” 80 GB de conteúdo. Porém, antes de se aposentar, uma missão importante é confiada a ele: levar 320 GB de informação da China para Nova York.

A sobrecarga de conteúdo faz com que ele precise descarregar isso tudo antes de morrer. Além de ser considerado pela crítica especializada como um desastre, em termos técnicos já era possível imaginar em 1995 que 320 GB poderiam ser muito pouco 25 anos depois. E, convenhamos, já deveria haver outros dispositivos com capacidade próxima a isso.

Outra piada que se tornou recorrente foi o fato de que é impossível que Keanu Reeves carregue tanta informação assim em seu cérebro, numa alusão ao fato de que o ator não é lá muito inteligente.

“Medo.Com”

Quatro corpos são encontrados em Nova York. A coincidência? Todos eles acessaram nas últimas 48 horas um site chamado feardotcom.com. Sem saber como localizar a origem do site ou mesmo tirá-lo do ar, dois policiais decidem pelo caminho mais arriscado: acessar a página e se transformar em potenciais vítimas de um serial killer.

O filme “Medo.com” foi lançado em 2002, um período em que as pessoas já sabiam como rastrear um IP ou ainda encontrar maneiras mais fáceis de tirar um site do ar em poucas horas. E outra: será que tão pouca gente acessava esse site? Na dúvida, a produção do filme preferiu não explicar.

“O Passageiro do Futuro”

Lançado em 1992, o filme “O Passageiro do Futuro” surgiu na época como uma espécie de prenúncio do que o mundo dos games se tornaria. Enquanto Mega Drive e Super Nintendo disputavam a audiência dos gamers, muitas teorias serviam para colocar na cabeça dos pais desavisados que os video games eram uma coisa nociva e podiam deixar as crianças mais violentas.

Com efeitos especiais interessantes para a época, “O Passageiro do Futuro” aumentou esses receios mostrando a história de um cientista que desenvolvia experiências misturando drogas com realidade virtual, sendo capaz de transformar um humilde jardineiro em um gênio capaz até mesmo de matar para proteger as suas novas ideias.

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